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IGUATU: Esquema de R$ 12 milhões na Educação começou com Ednaldo Lavor e foi mantido por Roberto Filho com a mesma empresa sem licitação

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O Ministério Público do Ceará, por meio do PROCAP e do GECOC, com apoio da Polícia Civil, cumpriu mandados de busca e apreensão em Iguatu para investigar um esquema de possíveis irregularidades em contratos da Educação municipal. A Polícia Federal não participou da operação porque, até o momento, o caso envolve apenas recursos municipais, não havendo indícios de verbas federais desviadas. Documentos oficiais apontam que o esquema teve início na gestão do ex-prefeito Ednaldo Lavor e continuou na administração de Roberto Filho, mantendo a mesma empresa SL Bezerra, sediada em Icó, contratada sem licitação e com pagamentos milionários.

Alvos da operação

Foram alvos:

* Sâmia Letícia Bezerra de Andrade

* Elaine de Lavor Barbosa (sobrinha de Ednaldo Lavor)

* Raimundo Nonato Ferreira

* A empresa SL Bezerra, do Icó

Elaine de Lavor foi conduzida para depoimento. As ordens judiciais autorizaram busca pessoal, domiciliar e quebra de sigilos bancário e fiscal.

 

Faturamentos da SL BEZERRA em 2024 e 2025

SL 2024 (5) SL 2025 (1)

 

Indícios apontados pelo Ministério Público

O material coletado indica possíveis crimes como:

* Corrupção

* Fraude à licitação

* Peculato

* Falsidade ideológica

* Associação criminosa

* Lavagem de dinheiro

* Atos de improbidade administrativa

Segundo os documentos, a SL Bezerra foi beneficiada com dispensas de licitação direcionadas, apesar de não possuir capacidade técnica compatível com a execução dos serviços contratados.

 

Pagamentos por gestão

Os registros financeiros mostram pagamentos elevados nas duas administrações:

  • 2024 — Gestão Ednaldo Lavor

Recebimento total: R$ 6.473.450,88.

  • 2025 — Gestão Roberto Filho

Recebimento total: R$ 6.419.848,35, também sem licitação, nos primeiros meses da gestão.

 

Continuidade do esquema

Mesmo com indícios já existentes em 2024, a Prefeitura de Iguatu manteve o mesmo modelo de contratação em 2025. A empresa SL Bezerra continuou como fornecedora exclusiva dos serviços investigados, concentrando seu faturamento principalmente nos contratos firmados com o município.

O Ministério Público segue analisando o material apreendido e deve adotar novas medidas conforme o avanço das investigações.

Mais informações em breve.

 

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