Estas são as profissões menos vulneráveis à inteligência artificial

O avanço da inteligência artificial (IA) levanta preocupações sobre seus impactos no mercado de trabalho. Muitos temem que a adoção em larga escala da tecnologia possa gerar um grande número de demissões, levando a uma crise global de desemprego. Essa visão pessimista alimenta debates sobre a urgência de preparar a sociedade para as transformações que estão por vir.

No entanto, segundo Baobao Zhang, professora de política de IA na Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, nem todas as profissões estão em risco. Ela afirma que ocupações que demandam habilidades humanas essenciais — como empatia, julgamento e destreza manual — têm maior resistência à automação. A especialista reconhece que a inteligência artificial deve transformar significativamente o mercado de trabalho, mas acredita que isso não significará o fim de todas as carreiras humanas.

Zhang destaca três áreas menos suscetíveis à substituição por IA: trabalhos técnicos e manuais, como eletricistas e encanadores; ocupações assistenciais, como enfermagem e educação infantil; e funções na manufatura avançada, que ainda exigem supervisão humana. Essas atividades dependem da presença física, de decisões rápidas baseadas em contexto e, em muitos casos, de interações humanas complexas — capacidades que a inteligência artificial ainda não é capaz de reproduzir com eficácia.