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Em defesa do patrimônio cultural do estado, iguatuense integra conselho estadual

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A iguatuense Jaquelini Souza, tomou assento no Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Ceará (COEPA). O órgão colegiado, de assessoramento cultural, elabora ações de preservação dos seus bens patrimoniais de caráter material e imaterial. Em sua primeira participação na COEPA, a professora do curso de economia da Universidade Regional do Cariri (URCA-Iguatu) pode discutir temas de valoração do patrimônio cultural do Estado. Ela promete ainda pontuar demandas de sua terra natal, na pauta de 2022.

O conselho é vinculado à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. De caráter democrático, o Conselho é composto por 24 conselheiros, representando órgãos e entidades de reconhecida idoneidade e competência, sendo presidido pelo Secretário da Cultura do Estado do Ceará.

Na 4ª reunião ordinária do COEPA na última segunda-feira, 20, a iguatuense indicada pelo reitor da URCA Lima Jr, participou de discussões do tombamento da casa de Sérvulo Esmeraldo no sítio Bebida Nova do Crato, e o Pedido da Chancela da Paisagem Cultural do Ceará para Chapada do Araripe. “Feliz pela universidade me ter confiado essa missão. A grande pauta neste ano será a transformação da chapada em patrimônio nacional e quem sabe internacional reconhecida pela UNESCO. Temos como pauta discutir ainda a preservação do Campo de Concentração Senador Pompeu, e atualização de uma nova legislação patrimonial do estado”, disse.

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Jaquelini afirma esperar ter a oportunidade de pontuar demandas de sua cidade. “Espero levar aos conselheiros a necessidade do tombamento de toda a malha ferroviária do urbana do município e a ponte metálica. Com o cargo de conselheira acredito que possa ter mais voz ativa junto ao poder público municipal para observarmos a necessidade de preservar nossa história. Precisamos de uma lei de preservação patrimonial municipal, e tombar o que ainda nos resta, como algumas casas e casarões ainda de pé na Praça da Matriz, e assim não acontecer o que houve com a residência de Coronel Belizário que se transformou em clínica”, afirmou.

 Iguatu é cercada por 11 lagoas, e a temática ambiental deve ser levada pela iguatuense ao conselho. “Nosso manancial é um patrimônio ambiental. A cidade Iguatu é uma grande lagoa aterrada. E devemos voltar nossos olhos a esse ponto”, afirmou.

Jaquelini tem graduação em História – URCA, Mestrado em Ciências da Religião – Mackenzie e Doutorado em Teologia – Faculdades EST.

Saiba

O conselho tem poder de deliberar sobre o tombamento de bens móveis e imóveis de valor reconhecido para o Estado do Ceará; formular diretrizes a serem obedecidas na política de preservação e valorização dos bens culturais; cooperar na defesa e conservação do patrimônio histórico, arqueológico, artístico, bibliográfico e paisagístico do Estado; emitir parecer sobre assuntos e questões de bens patrimoniais e culturais. Manifestar-se sobre projetos, planos e propostas de construção, conservação, reparação, restauração e demolição, bem como sobre os pedidos de licença para funcionamento de atividades comerciais ou prestadoras de serviços e pleitear benefícios aos proprietários de bens tombados.

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