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‘Turismo da vacina’ desperta dúvidas sobre custos, riscos e dilema ético

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Quinze dias em praias paradisíacas das Ilhas Maldivas e, depois, pelo menos mais 21 em Nova York, na Flórida ou em qualquer um dos 17 estados americanos que já permitem a vacinação de turistas contra a Covid-19. Esse é um dos possíveis itinerários dos brasileiros — e também de outros latino-americanos — que começam a aderir ao “turismo da vacinação”. Eles desembolsam quantias que chegam até a R$ 50 mil para terem acesso a algo que, no Brasil, é raridade, mas que, nos Estados Unidos, têm de sobra: doses da Pfizer, da Moderna ou, com sorte, da vacina Janssen, de dose única.

Trata-se de uma oportunidade de ouro para as agências de turismo e, especialmente, para as cidades americanas, que sofrem há meses com os impactos da pandemia. Mas é também um negócio, no mínimo, eticamente questionável. Enquanto os Estados Unidos já imunizaram pelo menos 60% da população adulta, a vacinação no Brasil avança aos trancos e barrancos, e apenas 17% dos brasileiros receberam a primeira dose do imunizante.

O “turismo da vacina” voltou a movimentar as agências de turismo e rendeu até declarações do prefeito de Nova York, que anunciou a instalação de postos de vacinação nos principais pontos turísticos da cidade. O dono da agência mineira FredTour, que já levou ao menos 45 famílias brasileiras para se vacinar em solo americano, falou que requer quarentena no México e pelo menos 21 dias de estadia nos Estados Unidos.

Fonte: CNN Brasil

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