Iguatu

Servidores do IFCE Iguatu aderem a paralisação nacional

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Após reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica, realizada em Vitoria – ES, entre os dias 23 e 27 deste mês, os servidores do IFCE Iguatu já idealizando uma mobilização local, aderiram a paralisação nacional durante todo o dia desta quinta-feira (29). Pela manhã houve reunião para debater algumas mudanças apresentadas no cenário político brasileiro que interferem na educação superior.

Os servidores do Instituto Federal são contrários a algumas mudanças possíveis que afetaram diretamente o ensino médio, ensino superior e a rede de ensino federal em todo o país. Para eles o governo atual (presidência da República) tem demonstrado que os investimentos às instituições não vem trazendo resultados satisfatórios. Pensamento esse que foi severamente derrubado em discussão local no Campus do IFCE-Unidade Areias em Iguatu, colocando a presença das instituições federais em cidades de pequeno porte como oportunidade de ensino qualificado aos jovens oriundos de famílias carentes graças ao incentivo dado pelo Governo Federal nos últimos 14 anos.

Essa paralisação não almejava benefícios como reajustes salariais e/ou mudanças administrativas para os profissionais da rede, mas sim, debater alguns possíveis retrocessos na Educação Pública e Gratuita.

Os assuntos preocupantes, sendo a categoria, são: a edição da Medida Provisória MP 746 que reformula o Ensino Médio trazendo prejuízos na grade curricular; a Proposta de Emenda à Constituição PEC 241 que restringe limites de investimentos para expansão da rede e abole a destinação do percentual de 10% do PIB para a Educação; o Projeto de Lei PL 257 que corta direitos trabalhistas e na intenção de reduzir gastos com o serviço público; o Quadro Orçamentário e Financeiro de 2016 com a não liberação de determinados valores, impondo um quadro de insegurança institucional; e ainda a Lei Orçamentária Anual LOA 2017 que não garante a fixação da matriz atual acrescida da incidência do IPCA para assegurar o funcionamento da rede.

Os profissionais de Iguatu sinalizaram em conversa com a reportagem da Rádio Mais FM que, se tais mudanças forem amplamente aceitas pelos políticos brasileiros, o movimento paredista pode se intensificar com a possibilidade de greve geral.

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