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Iguatu

Processo Eleitoral para Diretores de Escola em Iguatu Gera Controvérsias Diante de Possíveis Interferências Políticas

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Seleção enfrenta desafios com denúncias de práticas questionáveis durante o processo eleitoral em escolas estaduais

Atualmente, Iguatu está passando por um processo de seleção de diretores para escolas estaduais, no qual a escolha é inicialmente baseada na análise de currículos e experiência, seguida pela votação de alunos, professores e pais. No entanto, há uma visão de que a escola deveria ser um ambiente focado no aprendizado correto, não em práticas políticas eleitoreiras.

O processo de seleção de gestores escolares, feito de forma técnica, baseado em competências e sem interferências de interesses puramente político-partidários, é considerado um dos pilares do sucesso de Sobral.

A seleção naquele município compreende seis etapas: prova escrita; curso de aperfeiçoamento em metodologias, práticas pedagógicas e tecnologias educacionais; curso “Novos paradigmas para a gestão escolar-Formação de líderes”; provas situacionais; entrevista; e análise de títulos.

Entretanto, há indícios de que o regulamento não está sendo respeitado.

No Item 6

O edital 019/2023, de 14 de novembro deste ano, é claro, mas será que sendo respeitado?

No Item 6 que trata da regulamentação da campanha presente no edital 019/2023 de 14 de novembro deste ano, é muito claro: Em qualquer das atividades de campanha não será permitida a interferência de organizações partidárias, sindicais, associativas, religiosas, empresariais e de qualquer natureza externa à comunidade escolar e, no caso das escolas indígenas, à comunidade educativa.

No item 6.8 As práticas de suborno, aliciamento de votos, coação, ameaças, divulgação de informações falsas, agressões verbais e/ou corporais, entre os candidatos e a qualquer membro da comunidade escolar ou educativa, quando for o caso, implicam na impugnação da candidatura pela comissão regional. 

Diante da situação em Iguatu, percebe-se que o processo atual deveria ser revisto, especialmente durante os períodos eleitorais

A ideia inicial, de 1995, de Tasso Jereissati está contaminada pela politicagem, contribuindo para a volta do que ele tentava combater, com o agravante de perder o foco na educação. Uma seleção entre membros do Banco de Gestores, com base em capacitação e experiência, seria mais criteriosa e alinhada com os princípios educacionais.

A fase inaugural do processo de eleição para diretores de escolas teve início em 1995, quando a Secretaria de Educação do Ceará anunciou a abertura de inscrições para os professores interessados em concorrer aos cargos de diretor e diretor-adjunto em 692 escolas da rede oficial de ensino do Estado.

Durante o período de 15 a 31 de agosto daquele ano, as eleições foram realizadas, resultando no preenchimento de um total de 2.001 cargos, sendo 692 diretores e 1.309 diretores-adjuntos. Esses cargos, por sua natureza comissionada, proporcionaram aos ocupantes uma suplementação salarial. Nas escolas com mais de mil alunos, a estrutura de liderança consistiria em um diretor e dois diretores-adjuntos.

O projeto de lei que normatizava o processo eleitoral foi elaborado pela Secretaria da Educação e recebeu a sanção do então governador Tasso Jereissati, do PSDB. Na ocasião, Jereissati destacou que o novo procedimento “visava eliminar a intermediação política, transferindo para a comunidade a responsabilidade pela indicação dos ocupantes desses cargos”, anteriormente considerados de confiança.

Denúncias de conchavos e pressões de políticos também são relatadas

Há relatos e denúncias sobre conchavos e pressões de políticos interessados em um aparelhamento que não deveria acontecer. Sobre essas denúncias, cabe à comissão e à justiça apurarem. Em 1995, a eleição foi uma ideia incrível, pois acabaria com a intermediação de políticos e transferiria para a comunidade a responsabilidade pela indicação dos ocupantes dos cargos, até então considerados de confiança. No entanto, hoje, em algumas cidades, ela está se tornando um problema. Embora a ideia da eleição seja boa, diante das tentativas de aparelhamento político, acredita-se que deveria ser revista ou substituída por um modelo mais atualizado, adequado aos desafios atuais e que evite a normalização da politicagem aos olhos dos alunos. Hoje, existem processos seletivos mais avançados, e poderia ser adotado um modelo mais eficiente, talvez com o auxílio da inteligência artificial, focado exclusivamente na qualidade do ensino.

Infelizmente, a interferência política na escola, com pressões, assédio e aparelhamento, dá um péssimo exemplo. Os políticos deveriam garantir que as verbas fossem aplicadas corretamente e os alunos bem preparados.

Como serão as eleições em Iguatu

Eleição Confirmada em:

  1. EEMTI Liceu Dr José Gondim
  2. EEMTI Filgueiras Lima
  3. EEMTI Dr Edson Gouveia
  4. CEJA 

Sem Eleição em:

  1. EEEP Amélia Figueiredo de Lavor
  2. EEEP Lucas Emmanuel Lima Pinheiro
  3. EEMTI Governador Adauto Bezerra
  4. Centro Cearense de Idiomas – CCI
  5. EEMTI Maria Daurea Lopes

Dessa forma, sugere-se uma reflexão sobre o processo para evitar o pior exemplo a adolescentes de como não se deve fazer política e garantir que as escolas permaneçam focadas no ensino correto, preparando o futuro sem interferências desnecessárias.

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