Saúde
Preocupar-se demais pode trazer problemas de saúde; faça o teste e saiba se é o seu caso
[caption id="attachment_1512" align="alignleft" width="700"]Foto:DIvulgação[/caption]A ausência de preocupação, assim como o excesso, pode ser prejudicial; o ideal é manter o equilíbrio.

Foto:DIvulgação
É quase impossível não sentir um mínimo de tensão. Ter alguma adrenalina circulando é até benéfico para nos impulsionar a agir, tomar decisões ou virar o jogo quando necessário. O problema é quando a preocupação é excessiva e compromete o bem-estar e a saúde.
“Algumas pessoas não aceitam as incertezas do dia a dia, acham que têm responsabilidade sobre qualquer coisa de ruim que possa acontecer. Os pensamentos negativos são supervalorizados e tudo é tratado como emergência. Viver assim é desgastante”, analisa Rafael Higino Wagner, coaching e psicólogo pelas Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI).
Tal característica de personalidade, em geral, está associada a outras como negativismo, insegurança e, principalmente, ansiedade. “Persiste a ideia, na mente dessas pessoas, de que é preciso se prevenir de algum acontecimento adverso que, a qualquer momento, pode surgir. Então, elas se sentem responsáveis e obrigadas a se antecipar. Há a necessidade de controlar tudo e dificuldade de aceitar ou admitir erros”, ressalta a psicóloga Regiane Machado, com experiência em atendimento de crianças, adultos, adolescentes e terceira idade.
Importante: o estado de preocupação persistente e elevado pode ocasionar problemas de saúde físicos e psicológicos. No primeiro caso, provocando males cardiovasculares, por exemplo; e, no segundo, servindo como gatilho para patologias como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). E é bom ficar alerta porque, segundo estudos, quem tem o problema leva cerca de 15 anos para pedir ajuda porque acha que é normal ser supervigilante. “Tal distúrbio é mental e fisicamente desgastante. Drena totalmente a energia”, diz Wagner.
Haja ou não TAG, a agonia de viver pensando que algo de ruim vai acontecer gera problemas: de relacionamento, baixa autoestima, falta de concentração e insônia, segundo a psicóloga. Os sintomas mais comuns do transtorno são dificuldade para relaxar e dormir, tensão e contraturas musculares, fadiga, palpitações, tremores, falta de ar e náuseas. Dentre os males resultantes, destacam-se os cardiovasculares, estresse e depressão. Neste último caso, aliás, muitas vezes há associações: estima-se que quatro de cada cinco indivíduos deprimidos evoluam para quadros de ansiedade não tratados.
Equilíbrio é fundamental
Mas será que, em se tratando da preocupação não patológica – e descartada a possibilidade de se ter o Transtorno de Ansiedade Generalizada –, é bom ser minimamente apreensivo? De acordo com Machado, sim. “Este sentimento, se normal, serve para nos prevenir de possíveis acontecimentos, fazendo com que nos antecipemos em algumas situações. A pessoa fica mais ligada e se cuida melhor, digamos assim. Tal estado de alerta, aliás, é inerente ao homem até por questões de sobrevivência. A ausência de preocupação, assim como o excesso, pode ser prejudicial. O ideal é manter o equilíbrio”, aconselha a psicóloga.
Rafael Wagner concorda. “Quem se preocupa tende a ser mais precavido, consegue enxergar a resolução do problema com mais rapidez. Só é preciso distinguir entre inquietação produtiva e improdutiva, e aprender a tratar fracassos como oportunidades.” O segredo é, então, ficar no meio do caminho, sem bancar o neurótico, com apreensão exacerbada, ou o “desencanado”, sossegado demais!
Fonte:noticias.uol.com.br
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