Momento Psi: Amor próprio

Pensa comigo:

Quando você se apaixonou ou amou uma pessoa, qual foi o “processo” que você percorreu até amá-la?
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1° você percebe a pessoa. Não tem como se apaixonar por alguém que a gente não perceba que ela está ali.
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2° Depois você conhece a pessoa. Algo nela fez você se aproximar, você passou a “conhecer” o jeito dela, a forma dela pensar, de agir, como leva a vida, etc. Só é possível ter paixão, se tiver algo que desperte isso.
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3° Depois você a admira. Você não vai amar alguém que você não admira.
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4° Depois de admirar, você sentirá vontade de cuidar e estar perto. Você começará a saber o que realmente a pessoa precisa, gosta ou não gosta e sentirá vontade de cuidar e ser cuidado. Você irá dedicar mais tempo à aquela pessoa.
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5° Despois de admirar e cuidar, você vai querer que a pessoa cresça junto com você, e a cada transformação, mais você admira ela e mais você se apaixona.
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Então se você já fez ou faz isso com outra pessoa, porque não fazer esse mesmo “processo” com você mesma?
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?Muitas pessoas falam e sabem da necessidade de ter o amor próprio, como se para ter isso, é como se houvesse uma mágica, em que por meio da razão e raciocínio, ele aparecesse, mas não resolve nada.
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Na verdade, poucas pessoas sabem ou falam que o tal do “amor próprio é construído e não descoberto”, que para isso é necessário “interesse e disponibilidade” da própria pessoa, e caso isso não exista, nós sempre seremos estranhos a nós mesmos.
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?Afinal de contas, se você não tiver interesse em conhecer uma pessoa, você não irá admirá-la, não irá cuidar, tão pouco amá-la.
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Só será possível ter amor próprio, quando você tiver “interesse em si conhecer”, caso contrário você ficará em um jogo sem fim, buscando amar um desconhecido, se enchendo de palavras lindas e atitudes em vão.

*Por Gleydson Henrique Pontes de Oliveira
Psicólogo Clínico e Escolar
CRP: 11/12538