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Iguatu: Descentralizado Observatório da Violência e Direitos Humanos para o Centro-Sul

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Na quarta-feira, 26, foi lançado e descentralizado na cidade, agora de forma oficial, o Observatório da Violência e dos Direitos Humanos, que será encabeçado pela Universidade Regional do Cariri (URCA) campus Iguatu. O lançamento aconteceu no auditório do multi-institucional Humberto Teixeira com a presença de movimentos sociais, entidades, comunidade acadêmica e representações de órgãos de segurança.

O objetivo do núcleo agora desmembrado da região do Cariri será de envolver os acadêmicos com as mais diversas instituições, formar parcerias e propostas de atuação para o combate à violência, além da coleta de dados para a realização dos trabalhos e análises no âmbito do ensino da pesquisa e extensão universitária. O foco inicial é trabalhar os casos da população mais vulnerável em Iguatu. Devido à incidência de casos de violência doméstica ser mais comuns, ela terá o destaque especial.

Somar forças

Além do lançamento, os presentes puderam discutir em mesa redonda a temática da violência contra a mulher e enfrentamento. A delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Iguatu, Juliana Amaral, presente no momento, colocou o departamento à disposição do observatório. “Nós, enquanto DDM, ficamos muito felizes com essa nova frente de trabalho. Precisamos somar forças e trabalhar em conjunto em prol de políticas de enfrentamento à violência doméstica”, pontuou.

Reportagem vinculada na programação da emissora

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Greyce Alencar, coordenadora do observatório no Cariri, explanou a realidade do daquela região. Em sete meses foram 1372 notificações nas cidades do Crato, Juazeiro e Barbalha. “Lá assim como aqui não podemos ficar só nos números. Considero que o lançamento do observatório seja um avanço para região, tendo em vista que aqui possui redes de enfrentamento. Temos que traçar os perfis dos casos e trabalhar as ações juntos com os setores governamentais”, afirmou.

Misrelma Bessa, professora do curso de enfermagem da URCA campus Iguatu, será a coordenadora do observatório. “Temos ambições pra conseguirmos externar as ações para outras cidades e combater esses casos que são invisíveis aos olhos da sociedade e que por muitas ficam entranhados nas relações familiares e terminam em tragédia. Acredito que esse observatório vai contribuir na mudança de realidade e despertar uma mudança de realidade social e contribuir nas potencialidades das instituições civis tem de combater o atual quadro”, disse.

Assembleia

O observatório trabalha a partir de agora para realizar a primeira assembleia para ouvir as mais diversas instituições e representantes de entidades sociais, órgãos ligados à segurança pública, a fim de traçar as diretrizes de trabalho e atuação. O setor criado visa ainda a acompanhar casos de violência contra crianças, idosos, LGBT, negros, e diversidades religiosas, para isso terá o apoio de alunos bolsistas e do núcleo gestor formado pelos docentes Alexandre Freitas, Patrícia Gomes e Edeíza Bastos.

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