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Ibaneis minimizou o risco de um ataque golpista ao Congresso um dia antes de 8 de janeiro

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O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), minimizou o risco de um ataque golpista ao Congresso um dia antes de 8 de janeiro em troca de mensagens com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo perícia feita pela Polícia Federal no celular do governador, o senador entrou em contato com ele no dia 7 porque a Polícia Parlamentar estava apreensiva com a convocação de manifestações golpistas. “Já estamos mobilizados. Não teremos problemas”, escreveu Ibaneis. Em outra mensagem, com os atos terroristas já em andamento, a presidente do STF, Rosa Weber, alertou o governador que o Congresso já havia sido invadido. “Coloquei todas as forças de segurança nas ruas”, ele respondeu. Pouco depois, os golpistas invadiram e depredaram o prédio do Supremo.

A PF, entretanto, disse, em relatório ao STF, não ter encontrado indícios de que Ibaneis Rocha tivesse se omitido ou sido conivente com as invasões da sedes dos Três Poderes. Segundo o documento, ele não tentou omitir informações a autoridades federais nem impedir a repressão aos golpistas. Após a entrega do relatório, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a devolução do celular do governador afastado.

Enquanto isso… O ex-chefe do setor de operações da PM do DF Jorge Naime disse à PF que o Comando do Exército impediu que fosse removido o acampamento de golpistas da porta do QG da Arma antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a PM disponibilizou 500 homens para a remoção, mas depois “chegou a informação de que o general [Gustavo Henrique] Dutra [chefe do Comando Militar do Planalto], por ordem do comandante do Exército, havia suspendido a operação”.

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