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Entregadores de aplicativos protestam por melhores condições de trabalho

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Entregadores de aplicativos realizaram uma mobilização em Brasília, nesta terça-feira (12), para reivindicar remuneração mínima decente e diretrizes de saúde e segurança para a categoria. Eles também cobraram a regulação do serviço, que envolve milhões de trabalhadores no país.

O protesto ocorreu no mesmo dia em que o grupo de trabalho formado pelo governo federal para debater a regulamentação das atividades de prestação de serviços por meio de plataformas digitais se reuniu pela última vez. O Ministério do Trabalho e Emprego deve se manifestar sobre o que foi acordado.

Os entregadores pedem valores mínimos de R$ 35,76 para motociclistas e R$ 29,63 para ciclistas profissionais por cada hora de trabalho logada nos aplicativos. Eles afirmam que a renda caiu em 53,60% depois da popularização dos aplicativos. As empresas, representadas pela Amobitec e pelo MID, oferecem valores bem inferiores, entre R$ 10,20 e R$ 7.

As entidades sindicais da categoria criticam as propostas das empresas e denunciam a precarização e a escravização dos entregadores. Elas também exigem mais transparência e proteção social para os trabalhadores. Caso não haja melhora na proposta, os entregadores prometem paralisação em todo o país no dia 18 de setembro.

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