Regional
Documentário sobre o Patrimônio Cultural de Icó é lançado no Teatro da Ribeira dos Icós

Entre os becos estreitos e as ruas largas que cortam o Centro Histórico da tricentenária cidade de Icó, o vento Aracati descortina e ameniza o calor tórrido do sertão icoense, que desde o século XVII foi forjada entre os índios Icós, os europeus e os povos africanos.
Esta mistura cultural, histórica e social criou um panorama onde predomina o barroco sertanejo e cujos passos são guiados e reinterpretados pelo historiador Altino Afonso Medeiros, icoense de nascimento e de coração. Ele lança, neste domingo (14), o documentário “Icó: Onde os Caminhos se Encontram”, com entrada gratuita.
“Há anos que estou com este projeto em mente e agora estou conseguindo realizá-lo. É um projeto que vai ajudar os estudantes na Educação Patrimonial”, destacou Altino,
que realizou gravações em diversos pontos históricos no mês de junho e resultou em um produto audiovisual de cerca de uma hora.
Entre os casarios tombados, com destaque para prédios como a antiga Casa de Câmara e Cadeia, o neoclássico Teatro da Ribeira dos Icós, a Ponte Piquet Carneiro e o Rio Salgado, onde tudo (re)começou, o Icó apresenta aos icoenses sua trajetória histórica, construída por milhares de mãos, através de Afonso.
“É um trabalho muito árduo, mas que também dá prazer, porque nós sabemos que Icó é uma cidade histórica, com uma história muito bonita, uma cidade diferente de muitas outras cidades. Mostraremos o patrimônio cultural de Icó, tanto o patrimônio material como o patrimônio imaterial”, ressaltou Afonso.
A construção da trajetória histórica de uma localidade marcada como entreposto comercial e referência cultural e econômica se destaca pela marca do título “Onde os Caminhos se Cruzam” e pela participação da então Vila em questões nacionais, trazidas à baila por Medeiros.
Esta longa jornada audiovisual e de marca indelével deixou diversos patrimônios edificados e entre eles, as lendas, os costumes e fatos pitorescos que tornaram Icó a única “Princesa dos Sertões”, (re)descoberta diariamente por quem visita, nasce ou quem escolhe este ponto dos sertões cearenses para morar.
O lançamento deste projeto também será feito no VI Festival da Cultura Icoense – ICOZEIRO 2016 – e em breve o material será disponibilizado de forma online. Além disso, o DVD ficará a venda para ser adquirido.
“O Icó tem uma importância muito grande para a História do Brasil. Por tudo o que o Icó fez, por tudo o que aconteceu, como a Confederação do Equador, já foi capital do Estado do Ceará, além do movimento abolicionista, por ser a primeira cidade a libertar os escravos. Hoje não se pode contar a História do Brasil se não contar a História do Icó”, arrematou ele.
Fonte: Icó na rede
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