Iguatu

Do Acre, família busca parentes em Iguatu; avô teria ido para lá na década de 40

Published

on

Procurando conhecer melhor a história da família, os descendentes de Luís Fausto de Souza procuram em Iguatu pistas que possam levar a conhecer outros integrantes da família.
Isso acontece porque Luíz Fausto foi para o Acre na década de 40, saindo de Iguatu, como muitos nordestinos que se tornaram ‘soldados da borracha’. A procura é incentivada pela família, já que Luíz faleceu alguns anos atrás.

O iguatuense, depois de se mudar para Cruzeiro do Sul, casou-se com uma nativa e constituiu família de 7 filhos, 30 netos e 10 bisnetos.

A família sonha em conhecer os parentes em Iguatu. O relato do neto de Luíz, Fredson Souza, é que ele falava pouco sobre a família aqui, mas contava ter irmãos mais novos com os nomes de José, Manoel, Maria, Egilda.

Fredson conta que a busca pela família é motivada pelo desejo de sua mãe em conhecer a família do pai antes de morrer.

Quaisquer informações sobre a família entrar em contato pelos telefones
3581 66 99/3581 21 71

Os Soldados da Borracha
Soldados da Borracha foi o nome dados aos brasileiros que entre 1943/1945 foram alistados e transportados para a Amazônia pelo Semta, com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos da América (Acordos de Washington) na II Guerra Mundial.[1]
Estes foram os peões do Segundo Ciclo da Borracha e da expansão demográfica da Amazônia. O contingente de Soldados da Borracha é calculado em mais de 55 mil, sendo na grande maioria nordestinos.

Os Soldados da Borracha, depois de alistados, examinados e dados como habilitados nos alojamentos em Fortaleza (Prado e Alagadiço), recebiam um kit básico de trabalho na mata, que constitui-se de: uma calça de mescla azul, uma camisa branca de morim, um chapéu de palha, um par de alpercatas, uma mochila, um prato fundo, um talher (colher-garfo), uma caneca de folha de flandes, uma rede, e um maço de cigarros Colomy. O ponto de partida para muitos deles foi a Ponte Metálica (porto de Fortaleza na época).

Só na Amazônia estes receberam o treinamento para a extração da borracha.

*Texto: Jan Messias*

EM ALTA

Sair da versão mobile