Política
Câmara de Iguatu discute situação dos ocupantes de terrenos da cidade

Membros dos assentamentos da cidade de Iguatu foram na última quinta-feira, 18, à Câmara Municipal de Vereadores, com o propósito de levar ao conhecimento dos parlamentares o atual momento vivenciado pelos ocupantes. A ida dos populares apesar de não programada rendeu debates e discussões entre edis no grande e pequeno expediente.
Única a falar na tribuna, a ocupante do assentamento do conjunto Filadélfia, Maria Adelaide, levou a casa seus anseios, segundo ela, carregados de incertezas. “Pensávamos que nosso problema seria resolvido. Viemos aqui buscar respostas. Até quando ainda vamos passar por isso?!”, questionou. Nos últimos anos Iguatu passou a vivenciar problemas quanto a déficit habitacional e desde então os representantes procuram soluções visando a atrair planos de políticas habitacionais ao município.
A cidade chegou a registrar no ano passado seis ocupações em terrenos e equipamentos públicos nos mais variados bairros, com quase 1.000 famílias alegando o direito à moradia. Atualmente, conforme cadastro por meio das secretarias de Habitação e Assistência Social, 100 famílias se enquadram no direito à moradia.
600 casas
Dentre os questionamentos levados por Adelaide às bancadas, esteve o recente anúncio do poder municipal da construção de 600 casas pelo Programa Minha Casa Minha Vida enquadradas na Faixa 1, com renda de até R$ 1.800,00. Nesse âmbito os beneficiários poderão contar com um financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80,00 a R$ 270,00, conforme a renda bruta familiar. “Muita gente não tem o que comer e nem trabalho. Como vamos conseguir o direito de uma casa se nem assalariados a maioria é? Não há como financiar”, ponderou.
Requerimento
O vereador e secretário geral da casa, Marconi Filho (PROS), encaminhou um ofício aos deputados estaduais de Iguatu, Mirian Sobreira (PDT) e Agenor Neto (PMDB), solicitando articulação de ambos junto às esferas estaduais e federais, no intuito de solucionar a problemática. “É um problema que se estende há mais de uma década principalmente para aqueles de baixa renda. O que desejamos é que as famílias tenham sua casa de maneira legal. Infelizmente a linha de crédito das casas destinadas pelo Governo Federal para construção não atende à questão econômica dos mais carentes. Pensando nisso, solicitamos dos nossos representantes na Assembleia que trabalhem juntos ao governador do estado e à esfera federal e que possam articular casas populares a essas pessoas de baixa renda. Vamos oficializar esse documento com o propósito de resolver essa demanda”, disse.
Professores reivindicam validação de atestados
O Sindicato dos Professores de Iguatu (SINPROF), por meio da presidente Maria Edhe Vieira Nobre, e o setor jurídico sindical, fez uso da palavra para levar ao público a pauta de reivindicações da categoria como validação de atestados sem necessária recuperação de aulas e ajuda de custo para deslocamentos. “Nossa pauta é extensa. Mas queremos discutir ainda os 40 % da regência de classe e nosso anuênio. Nossa luta continua e queremos valer todos os nossos direitos”, afirmou Edhe.
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