Ceará

Vacinação deve começar em fevereiro e imunizar mais de 1,8 milhão de cearenses até junho, afirma Camilo

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O governador Camilo Santana (PT) informou que a vacinação contra a Covid-19 no Ceará deve começar em meados de fevereiro, a partir da autorização da Anvisa. A previsão, de acordo com ele, é que os insumos para produção da AstraZeneca cheguem em dia 15 de janeiro. A Friocruz vai produzir a vacina no Brasil. A meta é vacinar mais de 1,8 milhão de cearenses até junho de 2021.

Em entrevista concedida à rádio O POVO CBN, o governador comentou ainda que o Instituto Butantan já tem “quase quatro milhões de vacinas em solo brasileiro” e que houve necessidade de colocar a CoronaVac, produzida pelo instituto paulista, no plano de vacinação.

“Nós do Ceará fizemos acordo de compra dessas doses de vacina. Tô tentado buscar todas as alternativas mais rápidas porque o importante é ter a vacina mais rápido no Ceará e no Brasil”, diz. “A previsão é em fevereiro já começar o plano de vacinação. Compramos seringas, agulhas, refrigeradores, fizemos parceria com a Universidade Federal do Ceará”. Mas ele alerta: “Apesar de que a Anvisa ainda não autorizou nenhuma vacina”.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, já havia afirmado em audiência pública na Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, da Câmara dos Deputados, que as primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, estarão disponíveis na semana do dia 8 de fevereiro. De acordo com o calendário programado, um milhão de doses serão entregues nas semanas de 8 a 12 de fevereiro e de 15 a 19 de fevereiro. A partir da terceira semana, de 22 a 26 de fevereiro, serão 700 mil doses diárias da vacina, totalizando 3,5 milhões de doses por semana.

Questionado sobre a demora do Brasil em adquirir a vacina, o governador criticou o Ministério da Saúde por ter se articulado apenas com um laboratório. “Nós cobramos esse plano de vacinação. Estive no Palácio do Planalto cobrando que todas as vacinas que estivessem disponíveis, regularizadas e autorizadas pelos órgãos de vigilância sanitária do Brasil ou internacionais fossem utilizadas no Brasil”, comentou.

“Não é nenhuma crítica do ponto de vista político, mas acredito que faltou articulação mais forte do Ministério da Saúde que apostou muito numa única vacina (AstraZeneca/Fiocruz)”, diz Camilo. “Teve essa disputa política com o Butantan e o governador João Dória. É a única vacina no Brasil com autorização da Anvisa e já poderíamos iniciar de forma emergencial a vacinação”.

Fonte: O Povo

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