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Ucrânia proíbe todos os voos a três grandes cidades do leste

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Pró-russo patrulha rua da cidade de Makiivka, na região de Donetsk, nesta sexta-feira (12) (Foto: Reuters/Maxim Shemetov)

A Ucrânia proibiu todos os voos com destino a Dnipropetrovsk, Kharkiv e Zaporijia, três grandes cidades próximas ao front do leste separatista pró-russo, indicou neste sábado (13) o chefe da aviação civil.Denis Antoniuj explicou que esta decisão, que entrou em vigor neste sábado, foi tomada “por razões de segurança”, sem fornecer mais detalhes.

Estas cidades, centros industriais do país, são as capitais de três regiões fronteiriças com Donetsk e Lugansk, redutos separatistas pró-russos. Os voos a estas duas regiões rebeldes estão interrompidos há vários meses.

O aeroporto de Lugansk está totalmente destruído e o de Donetsk é palco de violentos combates entre forças ucranianas e separatistas pró-russos há meses.

Um Boeing da companhia Malaysia Airlines que voava entre Amsterdã e Kuala Lumpur foi derrubado em 17 de julho por um míssil quando sobrevoava o território controlado pelos separatistas pró-russos com 298 pessoas a bordo.

Kiev e os ocidentais acusaram os rebeldes de ter disparado um míssil, fornecido pela Rússia, o que Moscou nega, acusando, por sua vez, as forças ucranianas.

Trégua real

Nesta sexta-feira, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que a trégua é “real” no leste da Ucrânia após as primeiras 24 horas sem incidentes nos últimos sete meses.

“Tenho boas notícias. O dia de hoje representa as primeiras 24 horas em sete meses (…) com um cessar-fogo real na Ucrânia”, destacou Poroshenko em visita à Austrália. “É a primeira noite na qual não se feriu ou morreu qualquer soldado ucraniano”.

Rússia responderá a sanções dos EUA

Neste sábado, o vice-ministro de Relações Exteriores, Serguei Ryabkov, afirmou que a Rússia responderá a qualquer nova sanção imposta pelos Estados Unidos no âmbito da crise da Ucrânia.

“Não há nenhuma dúvida de que não poderemos deixar sem resposta” novas sanções, declarou Ryabkova, citado pela agência de notícias Interfax, um dia após uma votação do Congresso americano a favor de um endurecimento das sanções contra a Rússia.

 

Fonte: G1

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