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TCU condenou por unanimidade o Rodrigo Janot, Deltan Dallagnol e João Vicente Beraldo Romão a devolverem R$ 2,8 milhões

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) condenou por unanimidade o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, o ex-chefe da força-tarefa da Lava-Jato Deltan Dallagnol e o procurador João Vicente Beraldo Romão a devolverem R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. O dinheiro teria sido recebido indevidamente por meio de diárias e passagens aéreas durante a operação. O ministro Bruno Dantas, relator do processo, disse que os gastos podem caracterizar “atos dolosos de improbidade” e multou cada um dos réus em R$ 200 mil. Janot e Dallagnol já avisaram que vão recorrer.

A condenação foi particularmente amarga para o ex-chefe da força-tarefa, que pretende se candidatar a deputado federal pelo Podemos do Paraná. “O sistema quer vingança”, afirmou Dallagnol num longo fio no Twitter. “Este é mais um episódio que mostra o quanto o sistema político não tá nem aí para a sociedade. Mostra até onde o sistema é capaz de chegar para impedir que o combate à corrupção avance no país.”

Caso a decisão da Segunda Câmara seja confirmada pelo Plenário do TCU, Dallagnol pode ter o registro da candidatura negado pela Justiça Eleitoral, dizem especialistas. A lei da Ficha Limpa determina que são inelegíveis os que tenham suas contas rejeitadas “por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa”, por decisão “irrecorrível” do órgão competente.

(Globo),(Poder360),(Metrópoles)

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