Iguatu

Servidores e professores da Educação param o trânsito

Profissionais da educação em todo o País realizam diversas mobilizações em prol da agenda salarial e de investimentos na categoria em 2014.

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Profissionais da educação em todo o País realizam diversas mobilizações em prol da agenda salarial e de investimentos na categoria em 2014.

Paralisações e greves estão previstas para esta semana. Muitas já estão ocorrendo. 

Iniciada nesta segunda-feira (17), os profissionais querem cumprimento da lei do piso salarial, plano de carreira e jornada de trabalho.

Em Iguatu na tarde desta terça-feira, 18/03, os professores estiveram reunidos em frente a Caixa Econômica Federal e de lá seguiram até a Câmara Municipal de Iguatu. Com o grito “O professor é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo”, professores, alunos e servidores da Educação do Município e do Estado chegaram à Câmara Municipal minutos antes do início da sessão. Pablo Neves, da Acesi, Associação dos Estudantes citou os principais problemas enfrentados pelos professores e pelas escolas do município. Ele citou a falta de merenda escolar e professores contratados sem concurso; 

A Professora Pedrina se orgulha de ser professora, mas admite que a categoria precisa avançar. O sentimento de ser professor é gratificante segundo ela. Maria Edhe Vieira, presidenta do sindicato dos Professores de Iguatu- Sinprofi falou das reivindicações: Reestruturação do PCC- Plano de Cargos e Carreiras, pagamento retroativo da progressão horizontal, implantação integral do terço, aplicação real do horário de estudo em local de livre escolha, transparência na aplicação dos recursos do Fundeb, publicação da efetivação, garantir o processo de efetivação para os demais professores e senhoras, seleção para contratação de profissionais temporários, descongelamento do anuênio, fixar percentual de preferencial entre as carreiras, aplicar corretamente a lei 957/2004 ajuda de custo, melhorar e ampliar a estrutura das escolas, construir mais escolas, inaugurar as que já estão prontas, garantir ao aluno o acesso a escola mais próxima de sua residência, fardamento escolar, garantir merenda escolar de qualidade para todo o ano letivo, alteração do estatuto do magistério, desincorporação dos 40 por cento, regência de sala.

A paralisação está atingindo cerca de 300 mil alunos da rede pública e deve seguir até hoje, quarta-feira. Amanhã, quinta-feira, os alunos devem voltar às aulas. Mas isso é um anúncio de que uma futura greve poderá acontecer nos próximos meses.

 

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