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Saúde apresenta relatório do primeiro quadrimestre a Câmara de Iguatu

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O município de Iguatu, por meio da secretaria de saúde apresentou na última quarta-feira, 31, o relatório dos resultados do primeiro quadrimestre de 2017 em sessão especial na Câmara Municipal de Iguatu (CMI). Participaram da ocasião o secretário Marcelo Sobreira, coordenadores dos programas municipais de saúde e diretores do Hospital Regional de Iguatu.

A prestação de contas aos vereadores, Conselho Municipal de Sáude e à população é prevista em lei. Conforme o titular da pasta nesse período de quatro meses a unidade obteve uma receita de 18.380.790,63 e uma despesa de 16.631.645, 68.

Dentre os números referentes aos atendimentos médicos nas unidades que compõe o sistema de saúde Marcelo afirmou que foram contabilizados 26.909 se comparando com o último quadrimestre do ano passado 3.366 a mais, quando foram atendidos 23.543. Trançando o mesmo comparativo entre os períodos com UPA de Iguatu conformes dados do secretário foram atendidos 22.896 pacientes e 14.314 nos últimos meses de 2016.
Foram apresentadas as ações desenvolvidas integradas com PSF, NASF e Educação em Saúde, atendimentos na atenção básica e na atenção especialidade. Além disso, foram informados indicadores obtidos nas áreas da estratégia saúde da família, saúde da mulher, urgência e emergência, mortalidade infantil, DST’s, chikungunya e dengue.

HRI x Mortalidade Infantil

Após a apresentação, representantes da pasta responderam as perguntas dos parlamentares em relação aos dados do documento. A maioria dos debates girou em torno do Hospital Regional e Iguatu (HRI) que possui conforme o relatório 45 % do total de seu atendimento para população de Iguatu e outros 55 % aos demais municípios da região.

O vereador Lindovan Oliveira (PSD) membro oposicionista, destacou a importância de discutir o tema na casa legislativa e contrapor as informações chegam ao seu conhecimento. “Seja o secretário ou qualquer outro representante do executivo, é sempre importante ter alguém diretamente ligado para enriquecer o debate. Sobre o balanço não concordo com a fala do Marcelo que afirmou não haver politicagem no HRI, ele falou de ‘oxigenação’ mas entendemos como ‘perseguição’, e a população de modo geral que afirma isso. Outro ponto é o grupo políticos deles afirmarem, que as mortes prematuras estão ligadas a administração passada. Não concordo também”, ponderou.

Marcelo Sobreira afirmou que as pretensões para pasta e respondeu o tema mais debatido na casa. “Iguatu não tinha um Hospital e começou a ter agora. É essa a diferença. Problemas existem, já melhorou, mas temos muito a melhorar, não era dentro de quatro meses que daríamos o fim as demandas. Temos que aprimorar gestão de equipe, capacitação de pessoal, resolver questões de leitos que ainda são insuficientes, compra de equipamentos. Mas nossa pretensão é reparar, queremos aprimorar a estrutura dos PSF’s e fazer uma nova emergência do HRI, ampliada e humanizada. Houve 18 mortes de bebês em todo ano passado e em 2017 até abril foram 12. É número alto, concordo. Mas a incidência das mortes de RN foram nos meses de abril e fevereiro em decorrência de um abandono nos meses iniciais de gestação dessas mães no ano passado. Parte é por causa disse e outra por nossa estrutura não ser ideal. Se dependesse de mim não haveria morte alguma e vamos trabalhar pra zerar esses índices”, pontou.

Mesa Diretora

O presidente da CMI, Mário Rodrigues (PDT) adiantou ter a pretensão de chamar mais membros do executivo afim de esclarecimentos e prestações de conta. “Já conversei com o secretário de agricultura, ele demostrou abertura a vir na casa. A pasta da educação é outra que também queremos agendar um momento. O papel da casa é esse, articular e propiciar a população o que está sendo feito e o que tem por fazer na cidade nos mais respectivos temas”, disse.

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