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Rússia libera primeiro lote de vacina contra a Covid-19

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A Rússia liberou o primeiro lote de sua vacina contra a Covid-19 para a população, anunciou o Ministério da Saúde nesta terça-feira, 8. De acordo com o comunicado, o primeiro lote da Sputnik V passou nos testes de qualidade e foi liberada para a população. O Ministério ainda diz que a entrega está “prevista para um futuro próximo”, mas não especifica datas. As informações são do G1.

Após críticas por parte da Organização Mundial da Saúde, a Rússia lançou um estudo na revista Científica The Lancet com resultados preliminares, no qual mostrou que a vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

Na última sexta-feira, 4, o vice-diretor do instituto Gamaleya – responsável pela produção do antídoto -, Denis Logunov, já havia anunciado que a vacina poderia ser liberada para a população esta semana. A liberação vem com os testes clínicos da Fase 3 da vacina, em cerca de 40 mil voluntários que receberão placebos e imunizantes.

A vacina ainda deverá ter uma versão “mais leve” para as crianças. Segundo o professor do Centro Nacional de Pesquisa e Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Aleksandr Butenko, apenas pessoas maiores de 18 anos vêm participando dos testes e o produto final terá uma adaptada para os pequenos. A declaração foi dada à agência de notícias Tass. “As crianças têm massa corporal diferente. Naturalmente, uma criança com peso de 20 quilos definitivamente precisa de uma dose menor do que um adulto com peso de 50, 60 ou 70 quilos”, disse.

O processo para obter a permissão do Ministério da Saúde da Rússia para estudar a vacina em crianças segue em andamento. Até então, a vacina russa contra o novo coronavirus é destinada para pessoas com idade entre 18 e 60 anos.

No Brasil, o Governo do Paraná informou que testes da vacina russa em voluntários devem começar em um mês através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Agência é o órgão responsável pela avaliação dos pedidos de registro e autorização de estudos apresentados pelos laboratórios farmacêuticos, que pretendem disponibilizar no mercado brasileiro seus produtos, como remédios e vacinas.

Fonte: O Povo

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