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Robôs já conseguem roubar um cofre mais rápido que um ser humano

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A conferência de segurança DefCon deste ano trouxe uma série de novidades em segurança, mas também uma preocupação: os robôs já estão melhores do que os humanos até em tarefas ilegais ou criminosas.

Um bom exemplo foi demonstrado pela equipa da SparkFun Electronics. No palco, eles demonstraram um robô de código aberto capaz de arrombar um cofre em nada mais que meia hora.

O aparelho é portátil, custa US$ 200 (R$ 625) para ser feito de forma caseira — porém “praticamente impossível de ser replicado por uma pessoa comum” — e utiliza uma combinação de ímãs com um microcontrolador Arduino. Ele foi construído para ser “o mais autônomo possível”, operando a partir do apertar de um botão.

Um golpe de mestre
O trabalho do robô começa com reduzir as combinações para o menor número possível de números — de cerca de um milhão de possibilidades para mil. Em seguida, ele utiliza um método inteligente de tentativa e erro com as possibilidades restantes.

Em vez de força bruta, ele consegue descobrir alguns números da combinação (como o terceiro e o último, por exemplo) ao analisar diferenças minúsculas na estrutura das fendas e dentições do cofre — alterações que o olho humano não conseguiria perceber.

O cofre utilizado na demonstração é de uma famosa varejista norte-americana que vende cofres bastante populares. O robô foi programado e construído só para aquele modelo, mas pode ser “personalizado” para operar com outros produtos usando partes impressas na hora em 3D. Confira o momento em que o experimento funcionou:

https://twitter.com/jmorse_/status/891028609304903680/video/1

Devo ter medo?

A demonstração foi impressionante e assustadora à primeira vista, mas ela foi feita de forma controlada, em um ambiente de menos riscos, com as ferramentas certas e profissionais preparados.

Além disso, cofres com combinações digitais, por exemplo, não podem ser abertos por esse robô. Sim, eles têm outras vulnerabilidades que podem ser exploradas por humanos ou máquinas, mas aí já é outra história.

Fonte: Tecmundo

 

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