Brasil
Renda da classe média cresce 50% em dez anos
Estudo do Ipea constatou ainda que a renda familiar de todas as classes médias cresceu 33% no mesmo período.

Estudo do Ipea constatou ainda que a renda familiar de todas as classes médias cresceu 33% no mesmo período.
Em 10 anos, de 2001 a 2011, a classe média brasileira cresceu 50% na renda per capita passando de R$ 382 ao mês para R$ 576. Isso é o que mostra o quarto caderno Vozes da Classe Média, preparado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República e divulgado ontem, em São Paulo.
Ao mesmo tempo, de acordo com o subsecretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, a renda per capita familiar mensal no total de todas as classes sociais cresceu 33% no período, ao sair de R$ 591 para R$ 783.
“Hoje, a classe média tem 47 milhões de trabalhadores, dos quais 54% são assalariados no setor privado. O futuro da classe média depende muito do emprego assalariado no setor privado”, apontou.
Segundo o estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “parte da diferença de renda entre classes resulta de correspondentes diferenças no rendimento do trabalho e na renda não derivada do trabalho”.
Na classe baixa mais de 30% da renda não é derivada do trabalho e na classe média, ela corresponde a menos de 25% da renda familiar total.
A renda do trabalho foi fator mais importante para explicar o aumento da classe média, de acordo com o estudo. Em segundo lugar, o impacto veio da não derivada do trabalho.
“Quase 60% do crescimento na sua renda, verificado na última década, teria ocorrido mesmo que o aumento na renda do trabalho tivesse sido a única mudança sucedida”, aponta o Ipea. A renda proveniente do trabalho responde por mais de 3/4 da renda familiar.
O subsecretário apontou ainda que, atualmente, 62% dos trabalhadores com carteira assinada pertencem à classe média. “O impacto de ter emprego com carteira é enorme para uma família deixar a classe baixa e passar para a classe média”, disse Barros.
Pesquisa
O Vozes da Classe Média mostra ainda que, enquanto 19% dos trabalhadores no País pertencem à classe baixa, apenas 10% dos empregados formais fazem parte desse grupo de renda.
De acordo com o estudo, a taxa de desemprego no Brasil atingiu o seu menor valor histórico. A renda do trabalho no setor formal cresceu, e o setor informal não ficou para trás. Na escala da distribuição de renda, a remuneração dos mais vulneráveis aumentou mais do que a dos menos vulneráveis.
SERVIÇO
Caderno Vozes da Classe Média
Para consultar acessa o site do Ipea, no endereço:www.ipea.gov.br
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