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Nova Zelândia reelege primeira-ministra que tirou o coronavírus do país

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A Nova Zelândia reelegeu neste sábado (17 out.), a primeira-ministra Jacinda Ardern, 40 anos, que ficou conhecida mundo afora por sua estratégia contra a pandemia em seu país.

A reeleita do Partido Trabalhista derrotou o Partido Nacional. Ardern conquistou 49% dos votos contra 27% da Judith Collins. E pela primeira vez vai conquistar a maioria absoluta das cadeiras no Parlamento neozelandês.

Ardern ficou popular entre os neozelandeses devido a sua postura de liderança contra o coronavírus. A Nova Zelândia foi um dos poucos países que menos sofreram com a disseminação do coronavírus e foi o primeiro país a se autodeclarar livre do vírus.

Governo sem polarização e para todos

Em seu discurso, Ardern disse para centenas de apoiadores em Auckland que o partido recebeu mais apoio do que em qualquer momento nos últimos 50 anos. A primeira-ministra ainda reforçou ao público livremente aglomerado que fará um governo para todos os neozelandeses.

“Vivemos em um mundo cada vez mais polarizado, um lugar onde, cada vez mais, as pessoas perdem a capacidade de ver o ponto de vista umas das outras”, explica. “Acho que nesta eleição, os neozelandeses mostraram que não somos assim”, conclui a primeira-ministra reeleita.

Combate ao coronavírus aumentou a popularidade

A popularidade da integrante do Partido Trabalhista disparou devido ao esforço sucedido ao erradicar o coronavírus do continente. Neste momento, o país de 5 milhões de pessoas estão livres da máscara e não precisam cumprir regras de distanciamento social.

Vista como exemplo entre mulheres

Jacinda Ardern foi a segunda líder mundial que teve de dar à luz durante o mandato e, com isso, tornou-se referência para mães trabalhadoras no mundo todo e ela também foi vista como um contraponto ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Ardern é lembrada por sua forma de lidar com o ataque a duas mesquitas de Christchurch, quando um supremacista branco matou 51 muçulmanos durante a transmissão de uma live no Facebook. Como primeira-ministra, ela aprovou novas leis banindo do país armas semiautomáticas mais mortíferas.

Collins parabeniza Ardern

A líder do Partido Nacional, Judith Collins, é uma ex-advogada e foi ministra quando o Partido Nacional estava no poder. Ela se orgulha de sua abordagem direta e objetiva, diferente com o estilo empático de Ardern. Durante sua campanha, Collins, de 61 anos, prometia grandes cortes de impostos em resposta à crise econômica causada pelo vírus.

Em um discurso para seus apoiadores também em Auckland, capital neozelandesa, Collins disse que ligou para Ardern para parabenizá-la. “É um resultado excelente para o Partido Trabalhista”, disse Collins. “Tem sido uma campanha difícil”, finaliza.

Fonte: SBT Jornalismo

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