Política

No Brasil, atos da Greve Global pelo Clima misturam críticas sociais e ambientais

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Tendo protagonizado alguns dos principais episódios de tragédias ambientais do planeta no último período, o Brasil também se mobilizou na Greve Global pelo Clima, que contabilizou nesta sexta-feira (20) cerca de 5 mil manifestações em mais de 150 países do mundo.

No Brasil, os protestos ocorreram em pelo menos 20 estados e foram impulsionados pela Coalizão pelo Clima, uma frente ampla composta por 70 organizações ambientalistas, coletivos, movimentos sociais, centrais sindicais e ativistas. As lutas dos movimentos sociais, atravessadas pelo tema ambiental, também ganharam destaque nas ruas do país.

Formada por organizações como Greenpeace, Lute pela Floresta, Famílias pelo Clima, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e partidos como Psol, PT e Rede, a Coalizão é inspirada no movimento Fridays for Future (Sextas-feiras pelo Futuro), criado por Greta Thunberg, uma jovem ativista sueca de 16 anos.

Destaque para os atos nas capitais Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), São Paulo (SP), São Luis (MA), Maceió (AL) e Belém (PA).

Entre os manifestantes que foram as ruas, além do recorde de queimadas na Amazônia registrado em 2019, não faltaram temas para protestar. Foram lembrados os crimes ambientais cometidos pela Vale em Brumadinho e Mariana, Minas Gerais; o desmonte dos órgãos de controle ambiental na gestão de Jair Bolsonaro (PSL); as declarações antiambientais do presidente que se autointitula “capitão motossera”; a exclusão do Brasil da cúpula do clima da Organização das Nações Unidas; os ataques a terras indígenas e unidades de conservação; a liberação indiscriminada de agrotóxicos, entre outros temas locais e nacionais.

Fonte: Brasil de Fato

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