Iguatu

Motoristas e moradores de Iguatu reclamam de demora no reparo da CE 375

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A demora na conclusão da CE-375, rodovia Iguatu/Jucás, incomoda moradores que precisam da via para o ir e vir. Os mais prejudicados são dos bairros Altiplano, Esplanada, Vila DAE e loteamentos próximo à construção que se queixam de poeira em dias de muito sol, lama nos dias de chuva além de buracos. Há relatos de pessoas que tiveram prejuízos com trafegabilidade diária principalmente no trecho urbano situado entre o Corpo de Bombeiros e a AABB da cidade.

O trecho de grandes reclamações fica situado numa rotatória inconclusa, que desde o feriado de carnaval encontra-se com suas obras paralisadas. Toda a estrada possui 30 km extensão.

O trecho que a população reclama pertence a CE 375 – (Foto Thiedo Henrique/Mais FM)

O diretor de Engenharia do Departamento Estadual de Rodovias (DER), Quirino Ponte, atribuiu os motivos para demora ao período de inverno. “A chuva que é bem vinda está atrapalhando e comprometendo o andamento do serviço de pavimentação de base onde os agregados não podem serem imersos em água”, disse.

A reportagem obteve relatos da população queixosa com a atual situação. “Sinceramente, penso duas vezes quando faço alguma ‘corrida’ por essa região. Infelizmente é muito buraco risco de cair”, afirmou Alexandre Sitônio, moto-taxista.

A terra que forma em muitos dias a ‘neblina de poeira’ em dias secos é grande inimigo da população. “Gripei com essa mudança de tempo, e essa poeira só me prejudica ainda mais”, disse Joana Almeida, moradora do Novo Altiplano.

A construtora BETA, conforme o diretor do DER, tem até o dia 15 de junho deste ano para finalizar a obra que teve seu início em janeiro de 2017. “Está dentro do prazo de 360 dias e aditada por mais 75 dias”, adiantou Quirino.

Caminhões pipa despejam água para amenizar a poeira em dias esporádicos. “Estamos enviados máquinas de reparo no setor urbano para não comprometer ainda mais a trafegabilidade, para evitar desastres”, afirmou o engenheiro, que acrescentou que a obra já devia ter finalizado. “Alargamento de cortes que não estavam previstas no projeto inicial assim como correções em curvas. Tivemos registros de arrasamentos de aterros repasse de maneira minguada de produtos vexaminosos por partes da Petrobrás por três a quatro meses, todos esses fatores retardaram a obra” concluiu Quirino.

A expectativa é que o término dos trabalhos garanta a quem trafega por entre as cidades um pavimento de qualidade e mais visibilidade às sinalizações, tornando o deslocamento de pessoas e o escoamento de mercadorias mais seguros e confortáveis entre os municípios da Região Centro-Sul do estado.

A obra recebe investimento de R$ 22.333.837,83, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Tesouro Estadual.

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