Ceará

Mais da metade das construtoras não retomou obras, diz Sinduscon-CE

Published

on

A liberação das atividades feita pelo Governo do Estado não foi adotada por todas as empresas. Mais da metade (56%) das construtoras ouvidas pelo Sindicato da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE) optou por manter os canteiros parados nesta fase de transição.

Em transmissão ao vivo nesta terça-feira (2), o presidente do Sinduscon-CE, Patriolino Dias, apresentou pesquisa feita com 26 empresas que indica a volta de 44% delas. E a previsão de retorno da metade delas é 8 de junho, quando poderá ser o início da fase 1 da retomada. Outras, no entanto, preveem retorno nesta quarta-feira (3) ou mesmo na segunda quinzena de junho.

“É preciso entender que isso é uma pandemia e todos tem problemas. A palavra é confiar. E seguir o que pede o ministério do trabalho. É preciso seguir todas as regras”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, que também participou da live.

Ao responder Patriolino, Cavalcante reforçou que “do portão pra dentro, a responsabilidade é do empresário”, reforçando a obrigação de adoção de medidas que evitem a contaminação dos empregados pelo novo coronavírus nos canteiros de obras.

Medidas

“O custo de uma contaminação dentro de uma obra é muito maior, é preciso ser feito diariamente essa averiguação”, destacou Veridiana Grotti, superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi), que também fez parte da transmissão no começo desta tarde.

Ela destacou o uso de equipamentos de proteção individual, além da troca do uso no ponto de controle de acesso aos funcionários ao canteiro e a troca dos bebedouros por torneiras.

“Nosso compromisso é oferecer aos associados do Sinduscon-CE todas informações necessárias para que possamos cumprir o protocolo rigorosamente. É o que estamos pedindo a todos os nossos associados”, destacou o presidente do Sinduscon.

Fonte: Diário do Nordeste

EM ALTA

Sair da versão mobile