Mais Ciência
Mais Ciência: “Ô Abre Alas”
“Eu proponho a seguinte pergunta: máquinas podem pensar? “
Alan Turing
Alexa! Hey Siri! Hey Google! O que essas palavras têm em comum? Para quem desconhece, todas esses nomes são de assistentes virtuais com o objetivo de facilitar as nossas vidas em tarefas do dia a dia, como, por exemplo, agendar pagamento dos boletos antes da data do vencimento; lembrar do dia que está agendado para tomar a vacina da COVID-19 – espero que esse dia chegue logo para todos – e até mesmo automação inteligente da sua casa… Enfim, diversas funcionalidades que assistentes virtuais nos proporcionam, mas, no final das contas, nós não entendemos muito bem como é que essas coisas funcionam, não é mesmo? Qual é a tecnologia que está por trás dessa automatização de tarefas? Pois bem, meu nome é Elton Brasil, iguatuense com muito orgulho, residente nos Estados Unidos da América, engenheiro eletricista de formação, cientista por paixão, amante da tecnologia e, nesse momento, novo colaborador da Mais FM com a coluna Mais Ciência, para te contar um pouco sobre ciência e tecnologia. Honra toda minha!
Como esses assistentes virtuais “aprendem”?
Conforme vão adquirindo experiência a partir dos dados! Ou seja, é preciso coletar dados (informações) e entregá-los de uma maneira clara para os programas de computador (ou os famosos algoritmos) para que a “mágica” do aprendizado artificial possa acontecer. Mas não pense que essa ideia de aprendizado artificial surgiu recentemente, muito pelo contrário, as primeiras ideias que “flertavam” com esse tipo de aprendizado surgiram há milhares de anos na Grécia antiga, cerca de 300 anos antes de Cristo. Aristóteles já almejava uma alternativa para livrar os escravos de seus afazeres.
Decodificando…
No caso da Alexa, da gigante Amazon, sua arquitetura de processamento de áudio é baseada em uma tecnologia conhecida como processamento de linguagem natural que permite que computadores interpretem a linguagem humana, reconheça o contexto, extraia os significados das palavras e até mesmo analisem os sentimentos que aquelas palavras querem dizer. Tudo isso é muito desafiador do ponto de vista tecnológico, haja vista que existem aproximadamente 7 mil línguas vivas ao redor do mundo inteiro e só no Brasil existem mais de 10 sotaques distintos sem falar as gírias que mudam de geração para geração. “Gostasse”?
É claro que nem tudo é perfeito!
Mesmo na era da comunicação 5G e de uma disponibilidade gigantesca de dados, a Alexa e outros assistentes virtuais podem ter dificuldades para poder identificar alguns comandos de voz específicos e é por isso que o sistema recebe atualizações constantes, podendo inclusive contar com as nossas sugestões para aprimorar o “aprendizado”. Essa coluna não está sendo patrocinada pela Amazon, mas o escritor acredita que é de suma importância conhecer as tecnologias do futuro que estão aqui no presente. A verdade é que esse tipo de aprendizado virtual está cada vez mais presente no nosso diário… Sabe aquela busca de um produto na internet e logo em seguida passa a ser infernizado com propagandas? Nada mais que um sistema inteligente que “aprendeu” suas preferências.
*Por Elton Brasil da Costa, Engenheiro Eletricista da VERTIV, EUA
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