Noticias

Lugar de mulher é onde ela quiser! Inclusive na ciência e tecnologia

Published

on

Já imaginou você fazer algo tão importante a ponto do seu nome ser mérito de título de premiação? Se Augusta Ada King ainda estivesse entre nós, poderia nos descrever esse sentimento. Conhecida como Ada Lovelace, a escritora e matemática é descrita como a primeira mulher a programar um computador e é considerada atualmente a mãe da Ciência.

Em meados do século XIX a condessa analisava e traduzia materiais matemáticos, que numa época com mais desenvolvimento tecnológico, poderia ter criado o primeiro algoritmo do mundo, provando assim sua lógica, que mais tarde foi legitimada.

A fim de reconhecer o trabalho de grandes mulheres cientistas, em 2016 foi lançado o prêmio Ada Lovelace Award, que anualmente homenageia mulheres que contribuem para o HPC (Computação de Alto Desenvolvimento) dentro da Europa e no mundo, tornando-se assim inspiração para outras mulheres cheias de garra e de si mesmas.

No Brasil, temos desde 2006 o portal de divulgação científica Ciência & Mulher, desenvolvido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), para enaltecer o papel das mulheres cientistas, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publica, desde 2013, séries de mulheres brasileiras na ciência.

Dados dos dois principais órgãos de fomento à formação de profissionais, a Capes, e ao financiamento de pesquisas, o CNPq, mostram que o Brasil ainda precisa avançar para garantir a entrada e manutenção de mulheres na Ciência. Embora elas recebam a maior parte das bolsas de mestrado e doutorado concedidas pela Capes, no mais alto nível a realidade é diferente. Apenas 35% das bolsas de produtividade, concedidas no topo da carreira, são concedidas às pesquisadoras.

EM ALTA

Sair da versão mobile