Lojas lucram mais com enxovais de bebês e gestantes

Casas especializadas se beneficiam do fato de que cada vez mais os consumidores estão dedicando tempo para comprar o enxoval do bebê, bem como preparando o quarto para a vinda do novo filho, como móveis e adornos. Foto: honório barbosa

Produtos para bebê movimentam o mercado infantil nesta cidade, localizada na região Centro-Sul. Os empresários estão apostando no segmento e investem na venda de enxovais, móveis, itens de higiene e também faturam com confecção de lembrancinhas para maternidade e roupas para as gestantes e futuras mamães.

Um exemplo vem do empresário Edileudo Alves Vicente que observou a carência no mercado regional de uma loja especializada em venda de enxoval para gestante, mamãe e bebê e artigos de decoração. Há quatro meses abriu a Mamy Baby. É um espaço moderno, amplo, com 400 metros quadrados que tem atraído a atenção dos consumidores. “Temos produtos para todas as classes”, frisou. “A repercussão entre os clientes está boa”. Cada vez mais os consumidores estão dedicando tempo para comprar o enxoval do bebê e preparando o quarto para a vinda do filho.

Necessidade

O empresário Edileudo Vicente, representante comercial, observou que havia necessidade de uma loja especializada no segmento na região. “Tenho visto em outras cidades a expansão do negócio nesse setor e, por isso, decidi instalar uma empresa que atendesse à necessidade dos moradores”, explicou. “Muitos iam fazer compra na região do Cariri ou em Fortaleza”.

Somente nesta cidade há cerca de 10 lojas especializadas em venda de enxoval para bebê, mas há carência em oferta de produtos de vestuário para gestantes e para as mães e de móveis para quarto dos bebês. A ideia do empresário Edileudo Vivente foi reunir tudo em só espaço. Recentemente, ele ampliou a empresa adquirindo também brinquedos. “Com a aceitação dos nossos produtos, a gente espera obter crescimento já no primeiro ano”.

Depois de atuar por várias décadas como representante comercial, viajando por vários estados, Edileudo Vicente decidiu dedicar mais tempo a um trabalho fixo. “Estamos apostando no comércio local que tem crescido bastante nos últimos anos”, disse. “As nossas expectativas são positivas”.

Os lojistas investem na venda de enxovais e móveis para bebês e também faturam com confecção de lembrancinhas para maternidade. De acordo com a Associação Comercial de São Paulo, o comércio de produtos para bebês cresce a cada dia no Brasil. E para cada filho, o gasto é elevado. Há estimativa de que uma família de classe média gasta em média R$ 5 mil no primeiro ano de vida dos filhos.

A vendedora, Lúcia Alves, trabalha no mercado infantil há mais de seis anos, e mostra a vantagem de uma loja especializada. “A mãe pode comprar em um único lugar tudo que necessita e deseja”, disse. “A linha de roupas e acessórios é repleta de novidades o ano todo”.

Muitos pais procuram comprar os produtos antes mesmo do nascimento do bebê, ainda na gestação. É nesta fase que o quarto é montado e o enxoval preparado sem pressa, para que não falte nada. Há sites especializados para dar dica para os consumidores sobre a compra do enxoval do bebê. “Antes de ir às compras é importante saber o sexo do bebê e evitar comprar peças de cor azul e rosa”, diz a consultora empresarial, Lúcia Freitas. “É preciso observar a região onde a família mora, comprar roupas confortáveis, fáceis de vestir e sem muitos enfeites e elásticos apertados”.

As lojas de artigos para bebê integram a lista de consumo básico. O setor representa um bom investimento. Em qualquer período do ano, o segmento de artigos para bebê registra boas vendas. Nesta cidade, os lojistas de artigos para bebê comemoram as boas vendas em 2013 e esperam crescimento para o próximo ano. A empresária, Alice Marques, percebeu essa realidade comercial há 35 anos. “Antes, eu vendia confecções para adultos e os negócios não estavam bons”, contou. “Queria dias melhores e decidi vender artigos para recém-nascido, mas comecei aos poucos, e vi que dava certo”. Ela é pioneira no setor e está satisfeita com as vendas.

Fonte: Diario do Nordeste