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Lavar as mãos diminui em 40% risco de doenças; saiba como fazer a higienização corretamente

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Ação simples pode reduzir quase pela metade o risco de contaminação por vírus e bactérias.

Mesmo com os especialistas recomendando que a higienização das mãos seja feita com água e sabão sempre que necessário, a prática é negligenciada por inúmeras pessoas. Esse hábito básico de higiene pessoal pode reduzir em até 40% a contaminação por vírus e bactérias que causam doenças como gripes, resfriados, conjuntivites e viroses, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Usamos as mãos em diversas atividades do dia a dia e no contato com superfícies a pele entra em contato com microorganismos que ficam alojados nas mãos até que haja a higienização.

Para limpar as mãos de forma eficiente não basta apenas passar o sabonete ou espalhar álcool-gel pelas mãos de forma desordenada. O Hospital Sírio-Libanês recomenda, por meio de cartilha eletrônica, que a duração da lavagem de mãos deve durar em torno de 30 segundos quando feita com “preparações alcóolicas” (como álcool-gel) e com duração de 40 a 60 segundos quando feita com água e sabonete.

Na lavagem, além da fricção entre as mãos, a cartilha ensina a espalhar o gel ou ensaboar entre os dedos e sob as unhas. Depois, o enxague deve ser feito de forma a limpar completamente do sabão e no caso do álcool-gel esperar as mãos secarem por completo.

Ambientes hospitalares

A higienização correta das mãos para profissionais de saúde e pacientes também é preocupação da OMS. O cuidado é para prevenir proliferação de bactérias multiresistentes em ambientes hospitalares.

Dados da Organização Pan-americana da Saúde revelam que, mundialmente, as infecções relacionadas ao setor afetam centenas de milhões de pessoas. A preocupação com a proliferação desses tipos de bactérias multiresistentes se deve à sua imunidade à ação dos antibióticos.

No Ceará

O enfrentamento da influenza H1N1 é o grande desafio neste início de ano. Foram constatados até o momento 21 mortes por H1N1 no Estado.

Equipes de técnicos da Secretaria da Saúde estão visitando hospitais e UPAs que mais atendem pacientes com a forma grave da doença. Os esforços servem para divulgar o protocolo de manejo clínico da influenza e realizar diagnóstico laboratorial e prevenção da doença no ambiente hospitalar.

As equipes de epidemiologistas também buscam casos que não foram notificados pelas unidades e indicam a recomendação de tratamento e da quimioprofilaxia dos contatos, para que sejam feitos em tempo adequado.

Fonte: O Povo

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