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Haddad quer taxar compras da Shein e Shopee

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou claro que quer cobrar tributos sobre a compra de produtos importados pela internet. A proposta mira, especificamente, as gigantes estrangeiras que se tornaram queridinhas do consumidor brasileiro: Shein, Shopee e AliExpress. Ainda não há um plano concreto, mas, se entrar em vigor, isso pode significar o fim das “comprinhas” para muita gente.

Haddad tocou no assunto enquanto explicava um pacote de medidas propostas pelo Ministério da Fazenda para conseguir atingir as metas de arrecadamento de verba para os cofres públicos e, assim, atingir as metas previstas na nova regra fiscal.

O pacote, no total, prevê arrecadar R$ 150 bi; no que diz respeito aos impostos para e-commerce estrangeiro, são R$ 8 bilhões.

O que está em jogo?

O ministro subiu o tom contra as varejistas, sem citar nomes. Ele disse que quer coibir o que chamou de “contrabando digital” e evasão fiscal e disse que as vendas não taxadas prejudicam as empresas brasileiras, que pagam impostos e precisam aumentar seus preços por conta disso.

Como é atualmente?

Atualmente, segundo o contador especializado em tributos Alison Santana, o imposto para produtos importados tem uma alíquota única de 60% em cima de qualquer compra feita por uma pessoa física com valor total superior a US$ 50 (cerca de R$ 250).

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