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Gramado decreta estado de calamidade após rachaduras no solo e desabamento de prédio

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A cidade de Gramado, na serra do Rio Grande do Sul, enfrenta uma situação de calamidade pública após rachaduras aparecerem em ruas e um prédio de luxo desabar. Segundo a Prefeitura, 546 pessoas tiveram que deixar suas casas, sendo 120 famílias do bairro Três Pinheiros, o mais afetado.

O prefeito Nestor Tissot atribuiu o problema à grande quantidade de chuva acumulada no solo, que provocou deslizamentos. Ele anunciou que no domingo (26) uma equipe de geólogos da Prefeitura e da UFRGS vai avaliar as causas das rachaduras.

Moradores do bairro Piratini, porém, suspeitam que as rachaduras tenham relação com a construção de uma estrada que usa dinamite para explodir rochas. Eles vão contratar uma perícia particular para investigar o caso. O advogado Aldairton Carvalho, que representa as famílias, disse que está acontecendo um “verdadeiro bombardeio” em Gramado.

O Ministério Público do Estado também vai acompanhar o caso e pedir uma audiência na Justiça. Na quinta-feira (23), o Residencial Condado Ana Carolina, que estava isolado, desabou por colapso estrutural. O prédio tinha apartamentos de mais de R$ 1 milhão. Ninguém ficou ferido.

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