Política

Fortaleza: Protesto contra Dilma reúne 20 mil

[caption id="attachment_18607" align="alignnone" width="700"]Em Fortaleza, manifestantes ocuparam a Praça Portugal durante protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT)Em Fortaleza, manifestantes ocuparam a Praça Portugal durante protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT)[/caption]Na capital do Ceará, estado que reelegeu a presidente com 70% dos votos válidos, a PM estima a participação de 20 mil pessoas na manifestação. O percurso começou na Praça Portugal e terminou na Avenida Beira-Mar

Published

on

Em Fortaleza, manifestantes ocuparam a Praça Portugal durante protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT)

Na capital do Ceará, estado que reelegeu a presidente com 70% dos votos válidos, a PM estima a participação de 20 mil pessoas na manifestação. O percurso começou na Praça Portugal e terminou na Avenida Beira-Mar

 

Embalada pelos protestos que se espalharam pelo País ontem, a capital cearense viu o Hino Nacional ser cantado até em ritmo de forró. Na manhã do domingo, pelo menos 20 mil pessoas participaram de manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), em Fortaleza. A estimativa é da Polícia Militar. Marcado há mais de um mês nas redes sociais, o evento reuniu milhares de mulheres, homens, idosos e crianças vestidos nas cores da bandeira.

O ato, que começou na Praça Portugal, foi encerrado na avenida Beira-Mar depois de três horas sob calor de 32°C, por volta das 12h30min. “Não vamos desistir”, gritavam os manifestantes com cartazes anti-PT e bandeiras do Brasil. Da praça, no coração da Aldeota, até o Jardim Japonês, eles caminharam 1,3 quilômetro. 

O médico Sérgio Castro defendia a renúncia de Dilma Rousseff e do vice-presidente, Michel Temer (PMBD). Também presente nas manifestações de junho de 2013, ele faz comparações: “A anterior era só o prenúncio do que está acontecendo agora”.

O esquema de segurança na Capital contou com homens do Batalhão de Choque, Raio, guardas municipais e policiais do Ronda do Quarteirão. O clima, no entanto, era festivo, e o consumo de cerveja, frequente. Famílias povoaram as ruas.

Antigo sucesso de Cazuza, “Brasil” tocava no trio elétrico, protegido por um segurança particular. “Não somos elite, somos o povo brasileiro”, repetiam os manifestantes. 

Apesar de vestir uma camisa com os dizeres “Impeachment Dilma”, o professor universitário Antônio Carlos Pinheiro argumenta: “Não é só o PT que age em benefício próprio. Mas se começarem a agir em interesse da sociedade, não terá necessidade de impeachment”. Para ele, a reforma política não fará sentido enquanto os políticos brasileiros continuarem com uma postura egoísta.

Um dos indignados, o pescador José da Costa conta que votou na petista, mas se decepcionou. “Lá na praia, todo mundo votou na Dilma. Agora estão revoltados”, critica.

Fonte: O Povo

EM ALTA

Sair da versão mobile