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Evento incomum “Lua Azul” poderá ser visto sábado, 31 de outubro

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Da mesma cor que qualquer outra, a chamada “Lua Azul” poderá ser vista neste sábado, 31 de outubro. A diferença para outros fenômenos não é a cor, mas sim a frequência em que acontece: é a segunda lua cheia do mês. Geralmente, no ciclo lunar só acontece uma lua cheia no mês.

O ciclo em que ocorrem as fases da lua-cheia, minguante, nova e crescente- se repete a cada 29,5 dias ou mais. Para que coincida de se ter duas luas cheias no mês é preciso que a primeira lua cheia aconteça no primeiro ou segundo dia do mês. Além disso, o mês também deve ter 31 dias, o que acontece agora em outubro.

O fenômeno é considerado incomum e ocorre a cada 2,5 anos. A última vez que aconteceu foi no dia 31 de março de 2018 e só deve voltar a acontecer em 2023, no dia 31 de agosto. Este ano, o evento acontece no dia em que se é celebrado, nos Estados Unidos e outros países, dia das bruxas, ou Halloween.

O termo “lua azul”, foi simplificado e estabelecido em 1946, quando a revista Sky & Telescope publicou um artigo em 1946 intitulado ‘Uma vez em uma lua azul’. No texto, James Hugh Pruett citou o almanaque do Maine de 1937, que trazia um explicação tão complicada que ninguém entendia. Mas, dessa vez, firmou uma explicação mais simples: “A segunda (Lua Cheia) em um mês, como eu interpreto, é chamada de Lua Azul”.

Azul de verdade

Embora o termo pareça envolver cor, a lua fica da mesma cor de sempre: branca ou cinza. Entretanto, algumas vezes ela realmente fica azul. Em 1883, um vulcão indonésio chamado Krakatoa explodiu. Na época, cientistas comparam a explosão a uma bomba nuclear de 100 megatons. As cinzas subiram ao topo da atmosfera terrestre e a lua ficou azul, como explica a Nasa, agência espacial estadunidense.

Algumas das nuvens de cinzas estavam cheias de pequenas partículas. Os raios de lua branco brilhando através das nuvens surgiram azuis, e às vezes verde”, explica a agência. Outros vulcões menos potentes também tornaram a lua azul. As pessoas viram luas azuis em 1983, por exemplo, após a erupção do vulcão El Chichon no México.

Fonte: O Povo

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