Ceará

Estado e Instituto Maria da Penha discutem prevenção à violência contra a mulher

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Com o objetivo de apresentar o planejamento estratégico da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), para 2023, com foco nas ações de combate à violência doméstica contra a mulher, o titular da SSPDS, Samuel Elânio, esteve reunido, nessa segunda-feira (27), com Maria da Penha, que é presidente do instituto que leva seu nome.

As ações desenvolvidas pela pasta, até o momento, para prevenção e acolhimento às mulheres vítimas de violência também foram apresentadas.

Fundadora e presidente do Instituto, Maria da Penha, escutou e elogiou a presença de mulheres em cargos estratégicos na Segurança Pública. “Com mais mulheres, sentimos a diferença. O secretário (da SSPDS) é sortudo por ter mulheres empenhadas trabalhando com ele. Elas compreendem que a união delas faz a diferença para atender as demandas de outras mulheres”, comentou. “Não se pode naturalizar a violência. Fico feliz em ver o interesse da Segurança Pública, das mulheres que fazem parte da Segurança Pública, nesse processo de desconstrução”, ressaltou Maria da Penha.

O secretário da SSPDS, Samuel Elânio, apresentou à presidente do Instituto, ações estratégicas em planejamento para 2023 e colocou a secretaria e seus órgãos vinculados à disposição do Instituto Maria da Penha. O gestor destacou a criação da Patrulha Maria da Penha, vinculada ao Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac) da Polícia Militar do Ceará (PMCE), como uma das prioridades da gestão. Mas também reforçou a importância da qualificação continuada dos membros das Forças de Segurança, por meio da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp), sobretudo em cidades do interior. O gestor destacou ainda o planejamento que está em curso para a ampliação do atendimento às mulheres cis e transgêneras, por meio da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio de novas unidades da Casa da Mulher Cearense e da criação de Salas Lilás e Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiams), nos municípios sem unidades especializadas de atendimento.

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