Concursos

Erros de português comuns e como evitá-los na redação do Enem 2013

[caption id="attachment_6406" align="alignleft" width="600"]Foto: Reprodução/Universia[/caption]Com a proximidade do Enem 2013, os estudantes [caption id="attachment_6407" align="alignright" width="768"]Foto: Reprodução[/caption]estão cada vez mais preocupados com a redação.

Published

on

Foto: Reprodução/Universia

Com a proximidade do Enem 2013, os estudantes

Foto: Reprodução

estão cada vez mais preocupados com a redação.

A verdade é que alguns erros de gramática e ortografia são bem comuns nas redações, mas podem ser facilmente evitados ao conhecer as regras da língua portuguesa.

Pensando nisso, a Universia Brasil reuniu os 7 erros mais comuns de português. A seguir, vamos explicar como você pode evitá-los no Enem, que acontece nos dias 26 e 27 de outubro.
 
1 – Uso da crase
Na verdade, o nome da famosa “crase” é acento grave. Crase é o nome da fusão da preposição “a” com o artigo “a”, ou seja, o aluno deve verificar se essa é a situação na qual a frase se encaixa. A outra situação que existem advérbios femininos na frase escrita.
 
2 – Uso da vírgula
Segundo a professora Lilica Negrão da Oficina do Estudante, a vírgula é obrigatória em poucas situações. “Uma dica é lembrar-se dessas situações obrigatórias como, por exemplo, quando existe um vocativo, aposto explicativo, expressões do tipo “ou seja” e “ou melhor”, quando o predicativo está deslocado na frase e etc. Se o aluno souber quando ele deve usar a vírgula e perceber que a frase não se encaixa em nenhuma das situações, é melhor que ele não utilize a vírgula”, conta ela.
 
3 – Mas x Mais
Esse é um dos erros mais comuns encontrados nas redações. Evitar esse tipo de erro é simples: o “mas” deve ser utilizado quando existir a relação de oposição e contrariedade. Já o “mais” é utilizado como advérbio de intensidade, como nos exemplos abaixo:
Relação de oposição: “Eu gostaria de viajar, mas não tenho dinheiro.”
Relação de adição: “Ela é a mais bonita da escola.”
 
4 – Onde x Aonde
O “aonde” só deve ser utilizado junto com verbos que indicam movimento e exigem a preposição “a”. Por exemplo, na frase “Aonde você vai?”, o verbo ir, sendo de movimento, exige a preposição “a”. O aonde nada mais é do que a soma do onde + preposição. Já o “onde” é utilizado em todos os outros casos, nos quais o verbo não exige a preposição. É o caso da sentença “Onde você mora?”
 
5 – Palavras homônimas
Palavras que são iguais em algum aspecto, como a pronúncia ou a escrita, são chamadas de homônimas. Ainda segundo a professora, a dica agora é ler. “O aluno que é um bom leitor e que tem contato frequente com o vocabulário tem mais chances de não acabar com essas dúvidas. O aluno cria a memória visual quando lê bastante”, contou ela.
 
6 – Haver
O “haver” é um verbo no qual o aluno deve prestar muita atenção por ser pouco usado na fala, porém ideal para a escrita formal. Ele é utilizado no lugar do verbo “ter”. Esse é um verbo impessoal, então ele não segue a regra geral da concordância verbal e deve estar sempre no singular quando usado no sentido de “existir” e “ter”.
 
7 – Mim x Eu
Resumidamente, o “mim” não pode ser usado se ele cumprir a função de sujeito, ou seja, se existir um verbo. Nesses casos, é necessário um sujeito para o verbo, e então só os pronomes pessoais do caso reto são adequados, ou seja, o “eu”.
Fonte: Universia

EM ALTA

Sair da versão mobile