Dia-a-Dia com Maria

Dia-a-Dia com Maria: ENTREVISTA COM MICHELE ANGÉLICA, CEARENSE QUE MORA EM LONDRES

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Morar fora do Brasil é uma experiência desejada por muitos jovens que enxergam nessa possibilidade um caminho para encontrar maior espaço para a realização profissional, para adquirir fluência em outro idioma ou mesmo para conferir a incutida utopia de que fora do Brasil, sobretudo no continente europeu, não existam as dificuldades tão comuns nos países subdesenvolvidos.

Nessa entrevista, falamos Michele Angélica, que não apenas autorizou a publicação da entrevista como, generosamente, mandou lindas fotos para abrilhantar a coluna.

1. Michele, como se deu sua saída do Brasil, foi convite para trabalhar, estudar…?
R. De início, a passeio, mas com a experiência aqui, gostei e quis permanecer e como meu esposo tem residência inglesa, decidimos regularizar toda a documentação necessária para minha permanência em definitivo.

2. Quais foram suas primeiras impressões ao chegar na Europa, sobre o local, as pessoas…?!
R. Sempre me senti muito bem recebida por todas as pessoas com as quais tive contato direto, o povo aqui é muito acolhedor e faz você se sentir em casa.

3. Suas impressões sobre Londres.
R. Londres foi um sonho, por diversas histórias de filmes e séries sempre me pareceu uma cidade encantadora, a cultura é bem diferente, mas ao mesmo tempo encantadora, a segurança é extremamente eficiente, talvez seja o ponto mais forte a se observar. A qualidade de vida no tocante tanto ao poder de compra como à segurança passa a certeza de que quero continuar e residir aqui.

4. O que existe de bom no Brasil que aí você não encontrou?
R. Olha, aqui é de fácil acesso a ter vivências como no Brasil, a comunidade brasileira aqui é bem grande e tem de tudo um pouco, desde passeios a comidas típicas.

5. Sobre o aspecto social de Londres, moradores de rua, mendigos, existe muitos aí?
Tem, porém, em número bem reduzido, você encontra um ou outro pela cidade. Creio que seja por opção haja vista que há bastante oportunidades de trabalho, além disso, o governo ajuda muito a esse grupo de economicamente vulneráveis.

6. Sobre atendimento de saúde, preços, culinária, roupas, hábitos, cordialidade entre as pessoas e, sobretudo com os estrangeiros.
Atendimento de saúde: Felizmente, ainda não precisei, mas as vezes que meu esposo foi e que amigos próximos meus foram, relataram-me relataram que sempre foram muito bem atendidos.
Preços: O poder de compra aqui é perfeito, desde alimentação ao consumo de coisas mais supérfluas.
De modo geral resumo que o londrino não parece se ligar muito em ostentação, buscam usar o que tem qualidade, enfim, é isso. São bem cordiais e solícitos.

*Por Maria Lopes, advogada, escritora, colunista.

 

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