Iguatu

Deputado Federal Danilo Forte aborda necessidade de reconstrução de Iguatu durante evento no CDL

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Reconstruir Iguatu e torná-lo grande outra vez, libertando a cidade de uma paralisia que dura 20 anos. Esse foi o tom da maioria dos discursos que antecederam a palestra do deputado federal Danilo Forte no CDL de Iguatu, dia 17, pela manhã.

“Precisamos de um novo modelo de gestão”, disse Ronald

O evento foi politicamente bastante prestigiado. Além do público que lotou o auditório, 3 ex-prefeitos (Marconi Matos, Ronald Bezerra e Marcelo Sobreira), três ex-deputados (Nelho Bezerra, Miriam e Marcelo Sobreira), ex-presidente de câmara (Marconi Filho e Mário Rodrigues), empresário e pré-candidato, Sá Vilarouca, (PT) e vereadores de oposição. Ronald Bezerra, presidente da Câmara Municipal de Iguatu, defendeu “um novo modelo de gestão para resolver problemas estruturais de Iguatu, como a saúde, saneamento básico, obras inacabadas, gastos suspeitos e desnecessários.”

Em sua fala Marconi Matos, ex-prefeito de Quixelô, e aliado do presidente da Câmara, Ronald Bezerra anunciou a abertura de uma CPI para investigar supostas irregularidades na contração e no pagamento das obras realizadas com recursos da CAF na ordem de 250 milhões de reais e que podem quebrar financeiramente o município.

Reconstruir Iguatu e torná-lo grande outra vez, libertando a cidade de uma paralisia que dura 20 anos

Sá alfinetou o que ele chama de oportunistas que nunca foram de esquerda ou petistas

 

O empresário Sá Vilarouca destacou que não é mais possível conviver com esgoto a céu aberto, hospital sucateado e uma cidade sem perspectiva de crescimentos. Sá alfinetou o que ele chama de oportunistas que nunca foram de esquerda ou petistas, e que antes exibiam “a cara pintada de verde amarelo dizendo combater a corrupção, agora estão usando a camisa e o boné do Lula disfarçados de petistas que nunca foram.”

A ex-deputada Miriam Sobreira disse que com o dinheiro que vem para Iguatu é possível administrar a cidade, “desde que pense no povo e não apenas na família.” Outro ponto abordado pela ex-deputada é o fato de existirem mulheres morrendo no parto por não terem assistência e pessoas com câncer sem acesso a exames e tratamentos.

Marcelo Sobreira, ex-deputado estadual, criticou as pessoas que se vendem em troca de ganhos financeiros, “essas pessoas são vagabundos e deveriam se retirar da política”. Para ele, a cidade precisa de políticos e gestores fiéis que se preocupem em cuidar das pessoas e da nossa cidade.

Na palestra do deputado federal, Danilo Forte, ele começa com uma triste constatação que não causou grande surpresa. Iguatu que já sabemos está com a arrecadação próxima da que arrecada o município do Cedro, agora foi ultrapassado por Itapipoca, com uma população de 131.123 pessoas no Censo de 2022 e que ocupa o 6o. lugar; na 47ª colocação na região Nordeste; e na 228ª colocação no Brasil. Iguatu está na 9ª colocação no estado; na 68ª colocação na região Nordeste e na 326ª colocação no Brasil.

“Iguatu precisa resgatar o lugar que é reservado a ela no cenário econômico e de desenvolvimento no Ceará”.

Nas palavras de Danilo Forte, Iguatu precisa “resgatar o lugar que é reservado a ela no cenário econômico e de desenvolvimento no Ceará”. Um dos menos votados em Iguatu, com apenas 44 votos, já aportou 5 milhões em emendas destinadas a investimento e custeio, principalmente para quitar salários atrasados do Hospital Regional. Recentemente, garantiu R$400.000,00 em recursos para a APAE de Iguatu destinados a expansão das estruturas daquela importante entidade assistencial que atende mais de 1000 crianças e adultos especiais.

Uma outra ação que o deputado informou na sua palestra foi que pela primeira vez no Brasil as pessoas com necessidades especiais passaram a ter um orçamento definido que possa atender as necessidades de cerca de 18 milhões de brasileiros.

Danilo definiu o posicionamento do seu partido, o União Brasil, “como um partido de centro que busca equilibrar outras legendas que estão mais à esquerda e à direita no cenário político.” E finalizou dizendo que a “cidade precisa se libertar de um passado que a deixou parada no tempo.”

 

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