Brasil
Criticar Feliciano por religião é erro
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(Foto:Reprodução)
Cotada para disputar a Presidência em 2014 pelo novo partido em formação, a Rede Sustentabilidade, Marina afirmou que “não se deve combater preconceito com preconceito”.
Feliciano, que é pastor evangélico, sofre pressões para deixar o comando da Comissão de Direitos Humanos por suas declarações polêmicas em relação aos gays e negros. Ele quer votar um projeto que permite psicólogos promoverem tratamento para “curar” a homossexualidade. “Não devemos fazer esse debate dessa forma”, disse a ex-senadora, usando em seguida seu próprio nome para exemplificar. “O despreparo da Marina é porque ela está despreparada, não porque é evangélica”.
As críticas, segundo ela, “devem ser feitas pelas ações e atitudes, não porque se é ateu, católico, evangélico, espírita ou judeu”. Em entrevista, Marina, que também é evangélica, afirmou que religião e política não devem ser misturadas e que considera “uma conquista” o Estado laico. Ela já havia falado sobre Feliciano, em uma palestra com estudantes da Universidade Católica de Pernambuco. Em 2010, a ex-senadora, então candidata à Presidência pelo PV, declarou ser contra casamento gay e legalização do aborto.
Fonte: Diário do Nordeste