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Covid-19: Johnson anuncia início de testes da vacina no Brasil

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A Johnson & Johnson anunciou nesta quarta-feira (23) o lançamento global da terceira e última fase de testes da sua candidata à vacina contra a covid-19. Essa fase contará com 60 mil voluntários divididos em oito países, incluindo o Brasil.

No país, os testes estão previstos para começarem no início de outubro em 7 mil voluntários. Eles serão realizados em 28 centros de pesquisa em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os centros de pesquisa serão responsáveis pela supervisão do processo de recrutamento dos voluntários.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no dia 18 de agosto a realização do estudo clínico da Ad26.COV2.S no Brasil, como é chamada a vacina.

Segundo a agência, essa vacina é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus, que é capaz de codificar a proteína Spike do Sars-CoV-2. Diferentemente dos demais imunizantes contra a doença, é necessária apenas uma dose.

A tecnologia desta vacina também foi utilizada para desenvolver e fabricar a recém-aprovada vacina da Johnson contra o ebola e elaborar candidatas à vacina contra o zika, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o HIV. “A plataforma dessa tecnologia foi usada para vacinar mais de 100 mil pessoas até o momento nos programas de vacinas experimentais da Janssen”, afirmou a empresa em comunicado.

A vacina está sendo desenvolvida pela divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen, e demonstrou segurança e imunogenicidade necessária na primeira e segunda fase do estudo, segundo a empresa.

A farmacêutica pretende produzir um bilhão de doses por ano e afirma que está aumentando sua capacidade de fabricação para atingir essa meta.

“A empresa está empenhada em trazer uma vacina acessível ao público sem fins lucrativos para uso de pandemia de emergência e antecipa que os primeiros lotes de uma vacina covid-19 estarão disponíveis para autorização de uso de emergência no início de 2021, se comprovado ser seguro e eficaz”, afirmou por meio de nota.

Os voluntários precisam ter mais de 18 anos e incluirá uma representação significativa de pessoas com mais de 60 anos com ou sem comorbidades. O estudo será do tipo duplo-cego, em que metade dos participantes recebem placebo.

Além do Brasil, participarão do estudo a Argentina, o Chile, a Colômbia, o México, o Peru, a África do Sul e os Estados Unidos.

Fonte: R7

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