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Conselho de Educação orienta que ensino remoto continue sendo aplicado no Ceará até o fim do ano

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O Conselho Estadual de Educação do Ceará (CEE) orientou, em parecer publicado na última quarta-feira (22), que haja continuidade no ensino remoto em instituições de ensino que ofertam educação básica, educação profissional técnica de nível médio e educação superior até 31 de dezembro de 2020 “por precaução e para preservação da vida”.

Para a entidade, a escolha pela modalidade remota deve ser feita pelas redes de ensino pública e privada mesmo que haja autorização para a retomada das atividades presenciais nesse período.

As atividades presenciais em escolas, cursos, faculdades e universidades públicas e privadas estão suspensas no Ceará desde março, e já tiveram possíveis datas de retorno adiadas pelo poder público.

No documento, elaborado por uma comissão relatora específica, o Conselho ressalta que o objetivo da orientação é somar estratégias para o sistema de ensino do estado neste momento de pandemia e, assim, evitar perdas para alunos, professores e familiares.

“A orientação se firma nos princípios da equidade, flexibilização e inclusão, e identifica meios legais e pedagógicos para impedir a suspensão do calendário letivo, a reprovação, o abandono e até a evasão escolar”.

A paralisação das atividades presenciais em instituições de ensino foi uma medida importante para manter o isolamento social no estado, conforme a comissão. “Tal medida tem encontrado grande apoio junto à comunidade, pais e instituições de ensino, porque a situação da pandemia remete a cada um a necessária atitude de se reinventar”, menciona o documento.

Mesmo com a orientação, o CEE afirma, no documento, que tem convicção de que o ambiente escolar é indispensável para a ação pedagógica. “É na interação que professor e aluno constroem suas identidades”. Porém, as atividades remotas “podem remediar esse momento de excepcionalidade e cumprir, inclusive, o importante e inadiável papel de manter o vínculo dos estudantes com as instituições escolares, até que as atividades presenciais possam ser retomadas plenamente e com segurança sanitária”.

O documento ainda traz pontuações relacionadas a medidas específicas a serem adotadas para cada nível de educação. Na educação básica, por exemplo, devem-se utilizar redes sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram, etc.) “para estimular e orientar os estudos, desde que observadas as idades mínimas para o uso de cada uma”.

Fonte: G1 CE

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