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Comércio e indústria aprovam manutenção dos juros

[caption id="attachment_1326" align="alignleft" width="700"]Foto: Divulgação[/caption]A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou acertada a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. “O Brasil não precisa de aumento de juros, mas de aumento de produção”, disse, por meio de nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, sobre a decisão anunciada na noite de ontem (6) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou acertada a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. “O Brasil não precisa de aumento de juros, mas de aumento de produção”, disse, por meio de nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, sobre a decisão anunciada na noite de ontem (6) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

 

A Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP) também aprovou a medida. “A atitude do Copom refletiu o papel que cabe ao Banco Central que é o de defender a estabilidade da moeda. Para a federação, na ausência de outros mecanismos eficazes para o exercício dessa função, só resta a condução cuidadosa da taxa de juros”, destaca o comunicado da entidade.

A decisão, entretanto, foi criticada pela Força Sindical, que cobrou a diminuição da taxa. “Consideramos que a política de juros baixos é uma das condições para estimular os investimentos na produção, na geração de empregos e no aumento do consumo. Reduzir a taxa Selic é fundamental para que isto ocorra, pois deverá ter consequência, também, na redução do spread bancário[a diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica], tornando o dinheiro mais barato para o tomador”, diz a nota da central sindical assinada pelo presidente da entidade, o deputado Paulo Pereira da Silva.

A Confederação dos Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também pediu que o Copom volte a diminuir os juros. “Faltou coragem para dobrar a pressão do mercado financeiro e retomar o bom caminho da redução da Selic. A manutenção da Selic em 7,25% ao ano não ajuda o Brasil a crescer”, declarou Carlos Cordeiro, presidente da entidade.

Fonte: jb.com.br

 

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