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Ceará tem a 10ª maior taxa de homicídios por arma de fogo do Brasil

[caption id="attachment_1376" align="alignleft" width="445"]Foto: Divulgação[/caption]Com 12.610 pessoas assassinadas por armas de fogo entre os anos de 2000 e 2010 no Ceará, o estado é o 10° colocado com a maior taxa desse tipo de homicídio em comparação com todo o Brasil. Com base apenas na variação, Ceará é o sexto que mais apresentou um crescimento na taxa.

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Com 12.610 pessoas assassinadas por armas de fogo entre os anos de 2000 e 2010 no Ceará, o estado é o 10° colocado com a maior taxa desse tipo de homicídio em comparação com todo o Brasil. Com base apenas na variação, Ceará é o sexto que mais apresentou um crescimento na taxa.

Os dados são do Mapa da Violência 2013 – Mortes Matadas por Armas de Fogo, divulgado na noite de quarta-feira (06).

Nesse intervalo de onze anos, o balanço de assasinatos por armas de fogo cresceu 166%. Em 2000, Ceará ocupava apenas a 19ª colocação com uma taxa de 9,4, subindo para a 10ª posição, em 2010, com a taxa de 25 entre 100 mil habitantes. No ranking, os nove primeiros colocados são compostos por Alagoas (55,3), Espírito Santo (39,4), Pará (34,6), Bahia (34,4), Paraíba (32,8), Pernambuco (30,3), Paraná (26,4), Rio de Janeiro (26,4) e Distrito Federal (25,3).

Facilidade ao acesso

Para o pesquisador Geovani Facó, do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência, a maior facilidade de acesso a esse tipo de arma e maior estruturação do crime organizado são as principais justificativas para esse crescimento na taxa de homicídios por armas de fogo nos últimos anos. “Até 2000, os homicídios eram causados principalmente por armas brancas, mas isso mudou”, ressalta o professor.

Facó aponta que a maioria desses assasinatos são provenientes de conflitos interpessoais e próximos às moradias das vítimas. “Ou seja, os homicídios contecem entre pessoas conhecidas. Isso mostra que a disputa pelo território motivada pelo crime organizado tem grande influência nessa taxa. Na medida em que o natrcotráfico se estrutura, o tráfico de armas cresce e permanece a ineficácia dos órgãos repressores, a população vai continuar a resolver conflitos sem a mediação da polícia”, acredita o pesquisador.
Fonte: Jangadeiro Online

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