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Ceará registra o maior percentual de mães solo desde 2016

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Os primeiros meses de 2022 apontam que, neste ano, o número de crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento supera o que vem sendo registrado desde 2016. Apenas neste ano, 2.863 crianças foram registradas somente com o nome da mãe, no Ceará, até o último dia 10 de maio. O levantamento é da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Ceará (Arpen/CE), com dados dos Cartórios de Registro Civil do Estado. Os números estão disponíveis no Portal da Transparência.

Os dados coletados até o último dia 10 identificam o número de crianças registradas só com nome da mãe, cuja categoria é denominada “Pais Ausentes”. No Ceará, entre o primeiro dia deste ano e 10 de maio, 39.479 nascimentos foram registrados no levantamento. Deste total, 7,2% dos nascidos não tiveram o nome do pai registrado.

Em um comparativo com o mesmo período de anos anteriores, 2022 apresenta o maior percentual registrado desde 2016, ano em que constam os primeiros dados do balanço realizado pela Arpen.

Em 2021, entre 1º de janeiro e 10 de maio, 6,2% dos nascidos no Estado não haviam sido registrados com o nome do pai. Em 2020, o percentual era de 6,4%. Já em 2019, o número de filhos sem o nome do pai, durante o período, era de 6,3% do total de nascimentos.

Os anos de 2018 e 2017 tiveram os índices mais baixos dos últimos sete anos entre janeiro e os primeiros dias de maio. Em 2018, das 41.341 crianças nascidas no período, 2.452 não possuíam o registro do pai, o que representava 5,9% do total. Já em 2017, os primeiros meses do ano tiveram 32.305 nascimentos no Ceará, com apenas 573 pais ausentes, ou seja, apenas 1,7% dos casos.

Fonte: OPOVO

 

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