Ceará

Captação de indústrias rendeu R$ 19 bi ao Ceará

[caption id="attachment_17242" align="alignnone" width="300"]A geração de energia foi a que mais concentrou recursos, de acordo com o balanço realizado pelo CedeA geração de energia foi a que mais concentrou recursos, de acordo com o balanço realizado pelo Cede[/caption]

O Ceará recebeu, ao longo dos últimos oito anos, 19 R$ bilhões em investimentos, através da implantação de novas indústrias ou ampliação das já existentes em seu território. Os recursos foram aplicados pela iniciativa privada, contando com incentivos fiscais do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), em 244 empreendimentos, o que dá uma média de um a cada 12 dias.

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A geração de energia foi a que mais concentrou recursos, de acordo com o balanço realizado pelo Cede

O Ceará recebeu, ao longo dos últimos oito anos, 19 R$ bilhões em investimentos, através da implantação de novas indústrias ou ampliação das já existentes em seu território. Os recursos foram aplicados pela iniciativa privada, contando com incentivos fiscais do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), em 244 empreendimentos, o que dá uma média de um a cada 12 dias.

 

“O Ceará atraiu grandes investimentos privados e gerou 35 mil empregos diretos entre os anos de 2007 e 2014”, acrescentou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Roberto Smith.

“Esses números resultaram de uma responsável, ampla e criteriosa articulação de medidas apresentadas ao setor produtivo, que passou a encontrar no Estado segurança jurídica e condições ideais de infraestrutura para o desenvolvimento de seus negócios”, defende.

De acordo com Smith, a competitividade do Estado na atração de investimentos foi possível através da política de incentivos fiscais, que considera “arrojada”, e a um “ambiente amigável” ao investidor. “Esse benefício serviu de atrativo e contraponto aos custos adicionais das empresas, como os originados pelo deslocamento de cargas aos mais distantes mercados consumidores, e investimentos em estruturação dos negócios”, justifica. Conforme as regras do FDI, quanto mais distante da Capital, quanto menor o Produto Interno Bruto (PIB) do município, quanto maior a geração de empregos, maior poderá ser o incentivo oferecido pelo Estado.

Cidades contempladas

A Adece informou que as indústrias instaladas contemplaram 53 municípios cearenses, sendo 14 na Região Metropolitana de Fortaleza e 39 no Interior. Os segmentos com maior geração foram o coureiro-calçadista, o metalomecânico, o têxtil, o de vestuário e a agroindústria. O Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado (Cede) acrescentou, sem revelar os montantes, que os maiores investimentos foram para geração de energia; setor têxtil, de confecção e vestuário; setor metalmecânico; extração de minerais, e fabricação de produtos derivado de petróleo.

Ao longo desse período foram assinados 552 protocolos de intenção entre empresas privadas e o Estado. Nos documentos, que valem por dois anos, prorrogáveis por igual período, as empresas oficializam o interesse em se instalar no Ceará, o que não significa que o empreendimento será concretizado.

37 protocolos em 2014

Neste ano, de janeiro a novembro de 2014, foram aprovados 37 protocolos de intenções pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial (Cedin), que é o órgão colegiado de definição e deliberação da política de incentivos do governo. Os protocolos aprovados somam R$ 1,66 bilhão, com previsão de geração de cerca de 8 mil empregos. Hoje será realizada a última reunião do Cedin, na qual serão votados os últimos pleitos de incentivos fiscais de 2014.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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