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BC eleva projeção de crescimento do PIB e mantém política de juros contracionista

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O BC prevê um crescimento maior da economia brasileira em 2023, de 2,9%, graças ao bom desempenho do PIB no segundo trimestre, que superou as expectativas. A indústria e os serviços foram os principais responsáveis pela alta, mas o BC alerta que alguns fatores que impulsionaram a atividade no primeiro semestre são transitórios, como a forte safra agrícola e a expansão dos benefícios sociais.

Para 2024, o BC espera uma desaceleração da economia, diante de um cenário externo mais incerto e de pressões inflacionárias persistentes. O BC mantém uma política monetária contracionista, reduzindo gradualmente a taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 12,75% ao ano. O objetivo é garantir a convergência da inflação para a meta nos próximos anos e ancorar as expectativas do mercado.

A Selic é o principal instrumento do BC para controlar os preços, pois juros mais altos desestimulam o consumo e a demanda. Por outro lado, juros mais baixos incentivam a produção e o consumo, mas podem gerar inflação. O BC precisa encontrar um equilíbrio entre esses efeitos, levando em conta as condições internas e externas da economia.

O relatório trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (28), traz as projeções e as análises do BC sobre o comportamento da economia brasileira. O documento é uma das principais fontes de informação para os agentes econômicos e para a sociedade em geral.

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