Política
Ajuste fiscal e reformas só devem ser debatidos depois de “salvar vidas”, concordam Tasso e Mansueto

Os debates sobre ajuste fiscal e reformas só devem ser abordados depois da resolução da crise provocada pela pandemia de Covid-19. Pelo menos é o que dizem acreditar o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. De acordo com eles, a prioridade agora é “salvar vidas”.
Tasso e Mansueto participaram do debate “Os desafios da economia brasileira face à Covid-19”, promovido virtualmente na tarde desta quinta-feira, 23, pelo Grupo de Líderes Empresariais do Ceará (Lide Ceará). Junto deles, também estiveram o presidente do Insper, Marcos Lisboa, e empresários cearenses.
“Temos conseguido fazer andar aquilo que depende exclusivamente do Congresso Nacional. Existe algo formidável que é uma união contra o vírus. Temos visto votações virtuais com aprovações unânimes ou com maioria quase absoluta no Senado, sem grandes acirramentos”, disse o tucano.
De acordo com ele, há um consenso entre os parlamentares acerca da “obediência aos comandos” de organizações mundiais de saúde assim como do Ministério da Saúde. Nesse sentido, disse Tasso, os senadores passaram a visualizar discussões sobre a questão da austeridade fiscal. “Por outro lado, há essa consciência de que a preocupação agora não é a questão fiscal, mas salvar as vidas das pessoas”, declarou.
Para o senador cearense, haverá uma conta a ser paga pelas medidas adotadas agora e que ela comece a ser paga, “talvez”, no próximo ano. “Por todos nós, empresários, políticos e cidadãos”, incluiu-se, novamente evidenciando a necessidade de cuidar das pessoas, principalmente as de maior vulnerabilidade social.

Na mesma linha, o secretário do Tesouro Nacional desde 2018 avalia que as discussões fiscais devem retornar à baila somente depois de solucionada a crise do novo coronavírus. “Precisamos gastar agora o que for necessário, mas nada além disso. O (debate sobre) ajuste fiscal tem de voltar só no próximo ano”, mencionou.
De todo modo, Mansueto reconhece que esta não será uma tarefa das mais fáceis. “Acho que é uma crise muito séria. A velocidade de saída da crise vai depender de sentarmos e discutirmos reformas importantes que já eram necessárias e que agora valem mais ainda. Devemos abraçar reformas tributárias, administrativa, de integração com o resto do mundo. Elas são essenciais para a gente sair da crise com potencial de crescimento”, complementou.
Fonte: O Povo
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