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Visita aos ferreiros na zona rural de Cedro deve resultar em criação de novas peças e ampliação de renda

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A sede do distrito de Lagêdo, na zona rural de Cedro, na região Centro-Sul do Ceará, mantém viva uma tradição secular: o trabalho com o ferro para a produção de ferramenta usadas na agricultura e no lar. É a “terra dos ferreiros”. Belo exemplo é o da família Víctor Correia Lima. Todos ali trabalham com a arte de forjar o ferro e produzir ferramentas agrícolas.

Foi pensando em aprimorar o trabalho dos profissionais do lugar que a Prefeitura de Cedro firmou parceira com o Sebrae para a capacitação e a consequente melhoria da renda desses verdadeiros artesãos do metal, e assim poderem montar estratégias que possibilitem inovações com vistas à produção de novas peças e os negócios avançarem.

Uma equipe do escritório regional do Sebrae de Iguatu, o prefeito de Cedro, secretários municipais e vereadores visitaram recentemente as oficinas dos ferreiros.

Durante o encontro, o gestor municipal enfatizou a importância de unir parceiros para pensar uma nova forma de produzir as peças. “Iremos trabalhar com bons projetos, novas formas de criar diferentes ferramentas, além do que eles já fazem ali. Tudo isso para ampliar horizontes de mercado, renda, agregação de valor aos seus produtos e valorização desta honrada profissão”, explica Dr. Nilson Diniz.

A Prefeitura levou uma caravana de ferreiros de Lagêdo para a cidade de Potengi para que acompanhem o trabalho de outros ferreiros que abastecem o mercado com outras peças diferentes, na região do Cariri. “Os ferreiros de Cedro precisam ampliar seus horizontes de produção e melhorarem cada vez mais seus trabalhos”, pontuou a articuladora do Sebrae, Elizângela Melo. “A parceria com a Prefeitura trará boas novidades”.

Dr. Nilson Diniz garantiu que a gestão municipal irá adquirir equipamentos e máquinas necessárias a fim de que essas mudanças aconteçam a partir a Associação dos Ferreiros de Lagêdo.

Na avaliação dos ferreiros, a comunidade vive momento muito rico, de valorização de uma profissão que tem passado de geração a geração e mantem-se firme, apesar das dificuldades com a queda de venda peças para a agricultura.

A visita contou também com a participação do analista técnico do Sebrae de Iguatu, Talles Teixeira, da articuladora do Cariri, Tânia Mary; de Roger Alves, professor da Escola de Cutelaria de São Paulo; de Alexandre lopes, ferreiro do município de Potengi.

Fonte: Diário do Nordeste

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