eleições 2022

TSE acata pedido de Tebet e suspende propaganda com Michelle Bolsonaro

Published

on

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), acatou o pedido da senadora e presidenciável Simone Tebet (MDB) e ordenou a suspensão da propaganda eleitoral com Michelle Bolsonaro. Na peça, a primeira-dama fala diretamente com as mulheres nordestinas para a campanha do marido, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Tebet argumentou e a ministra acatou que Michelle excedeu o tempo que poderia aparecer na publicidade como “apoiadora”. Caso a propaganda não pare de ser transmitida, será aplicada multa de R$ 10 mil.

“Ao meu olhar, Michelle Bolsonaro qualifica-se tecnicamente como apoiadora do candidato representado, e sua participação, embora claramente legítima, não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção”, despachou Bucchianeri.

A propaganda em questão foi veiculada nesta semana e trata-se de um vídeo de 30 segundos em que apenas Michelle Bolsonaro aparece. Ela fala sobre a importância da transposição do Rio São Francisco e ressalta o benefício da ação para as mulheres. A utilização da esposa do presidente tem sido uma tentativa de conquistar o eleitorado feminino, que tem maior rejeição a Bolsonaro.

Em busca do voto feminino e evangélico
A campanha de Bolsonaro tem investido na aparição de Michelle, em tentativa de apelar às mulheres e aos evangélicos ao mesmo tempo. O esforço, no entanto, aparenta ser em vão. Desde as sondagens de julho da Quaest Consultoria, o candidato tem apenas variado dentro da margem de erro do voto feminino: oscilou de 28% em julho para 29% no fim de agosto.

Agora campanha precisa não só lidar com a rejeição do eleitorado feminino, como também reparar o dano feito pelo presidente no debate de domingo à noite, no qual atacou a ornalista Vera Magalhães e a também candidata à Presidência Simone Tebet (MDB).

De acordo com as pesquisas da Quaest, o presidente está estagnado também com os evangélicos: em um mês variou de 48% para 51%, ainda na margem de erro.

Fonte: VOL

EM ALTA

Sair da versão mobile