Política

Tasso critica atitudes de Bolsonaro e “desmoralização” de Paulo Guedes

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Em bate-papo com o pré-candidado à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), no YouTube, nesta terça-feira (15), o senador Tasso Jereissati (PSDB) subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para Tasso, as atitudes do presidente na condução do País são as mesmas de um “psicopata”.

“O Bolsonaro não tem o mínimo de bom senso, de respeito, de empatia. Eu julgo, e um psiquiatra já me falou, que ele é um psicopata”, disse o tucano.

 

Entusiasta de uma candidatura do centro para derrotar o atual presidente nas eleições de outubro, o ex-governador defendeu uma união entre os democratas para evitar uma reeleição do atual mandatário.

“Eu acho que, nessa campanha agora, nós temos que fazer um esforço muito grande para que homens como Bolsonaro não voltem”, alertou.

Tasso apontou problemas nas áreas da economia e de saúde pública, com foco na gestão da pandemia da Covid-19.

Ex-governador por três oportunidades e com forte atuação ao estímulo à vacinação para a prevenção de doenças no Estado, Tasso criticou movimentos contra a imunização no cenário da pandemia.

O tucano classificou o movimento antivacina como “criminoso” e disse que declarações nesse sentido vêm de pessoas do “mal” e que não tem relação com ideologia política.

ECONOMIA

As críticas também atingiram o ministro da Economia, Paulo Guedes. Com números tímidos na retomada econômica, Tasso, que é empresário, declarou que tem conversado com diversos atores nacionais e entendeu que não há mais crença na política econômica do Governo Federal.

Nas palavras do senador, “Paulo Guedes está literalmente perdido e desmoralizado” na política econômica implementada desde 2019, quando foi iniciado o atual governo.

BATE-PAPO

A entrevista foi transmitida na conta do YouTube de Ciro Gomes, e integra um modelo de entrevistas denominado “Ciro Games”.

Na conversa, Ciro e Tasso relembraram a aliança iniciada ainda na década de 1980 e a construção do Ceará na redemocratização.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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